O uso do laser de baixa intensidade nas disfunções temporomandibulares: estudo clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Thaís de Oliveira [UNESP]
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/182024
Resumo: O desequilíbrio no Sistema Estomatognático pode levar a alterações em funções vitais, como a mastigação, deglutição e fonação. Essa ultrapassagem da tolerância fisiológica do indivíduo, pode desenvolver uma patologia conhecida como Disfunção Temporomandibular (DTM). O paciente pode apresentar dor nos músculos da mastigação e/ou nas articulações temporomandibulares (ATM) e pode estar associado a outras estruturas. A DTM é a principal causa de dor não dental na região orofacial, sendo esse sintoma a principal busca pelo tratamento, que abrange um grande número de recursos, incluindo fármacos, psicoterapia, eletroterapia, mobilização articular, entre outros. Mas uma técnica que tem ganhado destaque é o laser de baixa intensidade (LBI). Pois possuí efeitos antinflamatórios e antiálgicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do LBI em pacientes com DTM muscular. Para tal, uma amostra de 139 pacientes foi recrutada para a avaliação dos critérios de elegibilidade. A amostra final foi composta por 21 pacientes, os quais obedeceram aos critérios de inclusão e foram randomicamente alocados nos grupos de tratamento laser e placebo. Os pacientes foram tratados com o laser AsGaAl pontual de 808nm (100 mW/ 8 segundos – 30 J/cm²) com a aplicação sobre os pontos gatilhos dos músculos masseter e temporal anterior, em 8 sessões (2 vezes por semana). Os testes de Friedman, teste de Dunn e teste de Mann-Whitney com nível de significância de 5% (p<0.05) foram considerados. Os resultados obtidos mostraram que houve uma diferença estatisticamente significativa (p<0.05) ao avaliar a EVA (Escala Visual Analógica) pré e pós tratamento em ambos os grupos de tratamento, mas na comparação LBI com o placebo não houve diferença estatística significativa. Pode-se concluir que o tratamento a laser não é superior ao placebo.
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