Aspectos epidemiológicos das meningites em Alagoas no período de 2012-2022
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61806 |
Resumo: | A meningite é uma doença que tem como característica principal a inflamação das meninges, membrana que envolve o cérebro e medula espinhal. Pode ser causada por processos infecciosos ou não, sendo mais importante o de origem infecciosa por bactérias ou vírus, devido ao caráter de saúde pública. Descrever os dados epidemiológicos da meningite em Alagoas nos anos de 2012 a 2022, além de explanar de forma geral sobre seus principais conceitos, etiologias e manifestações. Trata-se de um estudo observacional transversal, com análise de dados secundários disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acerca dos casos notificados de meningite no estado de Alagoas, Brasil, no período de 2012 a 2022. Foram notificados 1180 casos de Meningite no estado de Alagoas durante o período de 2012 a 2022, tendo em destaque o ano de 2013. Em relação a características epidemiológicas, o sexo masculino foi o mais acometido, a faixa etária de 20 a 39 anos, a Meningite Bacteriana como etiologia e o Quimiocitológico como critério confirmatório em destaque. Na vertente ao sorogrupo, obteve-se que 1127 indivíduos foram deixados em branco/ignorados. O número de óbitos por Meningite em Alagoas durante o período de 2012 a 2022 totalizou 178. Vários fatores influenciam os dados, especialmente as condições socioeconômicas da população e a falta de políticas públicas que, associado a rápida disseminação da doença, favorece o surgimento de novos casos. Ainda não se tem uma explicação segura sobre a incidência maior entre indivíduos do sexo masculino e na faixa etária entre 20 e 39 anos, porém a explicação mais aceita está no fato de ser a classe mais ativa e a menos imunizada sendo assim, a mais exposta a contaminação. Os dados obtidos ainda se deparam com a subnotificação que pode ter sido agravada durante a pandemia SARS-CoV-2. A partir do avanço da vacinação e outros métodos profiláticos, os índices de acometidos vem sofrendo redução, apesar de ainda ser considerada uma doença endêmica no Brasil e de fácil contágio. |
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