A utilização da terapia genética com Car T Cells no tratamento do HIV

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caires, Laryssa Thompson Vieira
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: da Silva, Camilly Vitoria Bezerra, Valadares, Denise Nunes Rodrigues, Pinto, Gabriela Ferreira, e Lima, Giovanna Alves de Melo, Massai, Isabela Ghannage, Cansanção, Joselita Camila Bianor Farias, Silva, Júlia Eduarda Souza, Soares, Lara Lira, Vilela, Luana Marques, Lopes, Maria Luiza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59229
Resumo: Até os dias atuais não existe uma cura para a infecção por HIV (Human Immunodeficiency Virus), devido à grande capacidade de replicação e variação genética do vírus, o que tende a tornar muito mais complexas as criações de estratégias terapêuticas. A variabilidade do vírus é consequência da rápida replicação viral que tem a capacidade de produzir uma grande quantidade de vibriões por dia e a facilidade de uma recombinação genética dentro do indivíduo infectado. Nos últimos anos vem sendo desenvolvidos grandes interesses em aproveitar as capacidades do sistema imunitário para erradicar cancros avançados, ou seja, trata-se de um contexto oncológico. Sendo assim iniciou-se diversas tentativas para manipular de forma genética os linfócitos T, com isto criou-se a terapira com células CAR-T. A partir de estudos realizados em grupos capazes de realizar o controle da replicação do HIV na ausência do tratamento, foi concluído que o vírus se replica por meio de mediação das respostas do linfócito T CD8+. Com avanços notados por parte da engenharia celular, incluíram domínios de sinalização coestimulatórios que tinham a capacidade de alterar as características das células T, estes domínios foram o CD28 e 4-1BB, sendo este último, de grande importância na regulação de resposta imune com a capacidade de ativar e potencializar os linfócitos TCs.
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