Transtorno do espectro autista: coesão e adaptabilidade familiar / Autistic spectrum disorder: family cohesion and adaptability

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Lorrana Andrade
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Almeida, Cecília Maira Souza, Oliveira, Júlia de Sousa, Kato, Ludmila Oliveira, Mota, Marília Barcelos, de Castro, Matheus Alves, Botelho, Zahira Tavares, Nunes, Marilene Rivany
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35339
Resumo: Introdução: O autismo é definido como uma deficiência de neurodesenvolvimento de amplo espectro, caracterizada por deficiências na comunicação social e comportamentos ou interesses repetitivos, ambos em vários graus. Objetivo: Avaliar a coesão e a adaptabilidade de famílias que apresentam um membro com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Metodologia: Pesquisa de campo, descritiva, exploratória, transversal com abordagem qualitativa e quantitativa. Foi utilizado um questionário sociodemográfico de autoria própria e o questionário Family Adaptability and Cohesion Scale II (FACES II), para avaliar a adaptabilidade e a coesão familiar, sendo que ambos foram disponibilizados de forma online pela plataforma Google Forms. Resultados: A amostra é caracterizada pela presença de 10 mulheres, sendo que todas se identificaram como mães do membro familiar portador do TEA. Em relação à coesão, 4 (40%) das famílias foram classificadas como desmembradas, 3 (30%) como muito ligadas e 3 (30%) como ligadas, uma vez que não foram identificadas famílias desmembradas. Já em relação à adaptabilidade, 4 (40%) das famílias foram classificadas como muito flexível, 4 (40%) como flexível, 2 (20%) como estruturada e nenhuma família rígida. Discussão: O diagnóstico de uma doença crônica, como o autismo, traz consigo um conjunto de sentimentos e promove um impacto familiar importante, acarretando mudanças na rotina diária e nas relações entre seus componentes. Portanto, a adaptação depende de muitas variáveis, não ocorrendo de maneira linear e progressiva. Conclusão: Apesar de várias famílias da pesquisa terem apresentado resultados positivos de coesão e adaptabilidade, de forma geral famílias que possuem um membro autista, tendem a ser menos coesas e adaptadas.
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