Efeito da posição canguru em recém-nascidos prematuros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Marina Henriques
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Gonçalves, Luiz Felipe Barcelos, Soares, Marina Medeiros, Libânio, Paula Salomão, Goulart, Lucas Bassi Taranto, e Silva, Lívia Santiago, de Castro, Marcelo Fernandes Quintão Dias, Toledo, Giovanna Xavier
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63848
Resumo: O método canguru é um modelo de atenção perinatal direcionado ao cuidado humanizado do recém-nascido e da sua família, que atende gestantes em gravidez de risco ou neonatos em unidades de internação especializada, como os pré-termo e os de baixo peso. Essa posição mantém o contato pele a pele do recém-nascido com os pais, favorecendo vínculo afetivo, estabilidade térmica, estímulo à amamentação e o desenvolvimento do bebê. Dessa maneira, o método canguru apresenta-se como uma estratégia efetiva e de baixo custo, auxiliando na diminuição da taxa de mortalidade de bebês prematuros e de baixo peso. Revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, mediante a utilização dos descritores: “Kangaroo Mother Care”, “Kangaroo Mother Care and Low Birth Weight” e “ Kangaroo Mother Care and Premature”. Foram selecionados 12 artigos, de 2015 a 2023. Estudos publicados em periódicos de baixo impacto foram excluídos. Estudos associaram o método canguru a uma redução da mortalidade, da incidência de infecções e da ocorrência de hipotermia em bebês prematuros e com baixo peso ao nascer, além de melhorias nos parâmetros de temperatura corporal, saturação de oxigênio e ganho de peso médio. Ademais, essa posição também foi relacionada a um menor tempo de internação do bebê, menor nível de estresse do recém nascido e melhor desenvolvimento cognitivo. Foram observados ainda impactos positivos na saúde mental das mães que adotaram esse método, destacando-se benefícios como a redução do risco de depressão, ansiedade e estresse pós-parto, o que pode ser explicado por um melhor vínculo mãe-bebê e por mecanismos fisiológicos complexos, possivelmente relacionados ao aumento da liberação de ocitocina. Frente ao baixo custo e aos impactos positivos que o método canguru vêm demonstrando, a aplicação dessa abordagem mostra-se válida e benéfica tanto para os neonatos quanto para as mães. Cabe ao médico assistente, portanto, avaliar a indicação do método a seus pacientes, e, assim, definir se há indicação do uso da técnica.
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