Enfermagem obstétrica e parto humanizado: contribuições para vivência do processo de parturição/ Obstetric nursing and humanized childbirth: contributions for living the process of parturition

• Autor(a) principal: Santana, Vilma Maria de
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Uchôa, Maria Carolina dos Santos, Santos, Rafaela Ingridy dos, Ribeiro, Rosália Maria, Gomes, Thais Neves, Martins, Carla Costa, Silva, Josineide Pereira da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/21768
• topic: Enfermagem Obstétrica; Humanização; Trabalho de parto.

Objetivos: Descrever e discutir a produção científica acerca da importância da enfermagem obstétrica e as boas práticas durante o processo de parturição. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura exploratória, analítica e interpretativa utilizando publicações disponíveis. A busca dos artigos ocorreu nas bases de dados LILACS, BDENF, Portal de periódicos CAPES, Biblioteca Eletrônica Científica Online SCIELO no período de 2015 a 2020, sendo selecionados e analisados 24 produções, incluídos artigos originais, revisão, dissertações ou teses de universidades e faculdades de relevância acadêmica, publicadas na íntegra. Foram utilizados os descritores: Enfermagem Obstétrica; Humanização; Trabalho de parto. Resultados e Discussão: Emergiram duas categorias de análise: a atuação da enfermeira obstetra na assistência a mulher durante o ciclo gravídico/puerperal; e Adoção de Boas Práticas: mudanças para melhoria da Atenção ao Parto e ao Nascimento. O estudo apontou que os enfermeiros obstetras são essenciais para atingir as metas globais, nacionais e locais de saúde; trazem novamente à cena do parto a empatia e o cuidado das parteiras tradicionais, colaborando para o aumento dos índices de partos normais e a redução de intervenções no seu processo. Conclusão: a assistência dos enfermeiros obstetras ocorre dentro das boas práticas obstétricas no parto e nascimento de forma humanizada e no contexto das evidências científicas, refletindo diretamente na melhoria da saúde da mulher e do recém-nascido. Apesar disso, percebe-se que o modelo vigente no Brasil ainda é hospitalocêntrico, médico-centrado, demonstrado por muitas dificuldades com o trabalho compartilhado entre os profissionais envolvidos com a assistência em obstetrícia.