Desfecho clínico de pacientes obesos diagnosticados com COVID-19 em Unidades de Terapia Intensiva
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60340 |
Resumo: | Introdução: A obesidade é considerada um fator de risco importante para piora das condições clínicas do paciente internato por COVID-19. Objetivo: investigar qual o desfecho clínico dos pacientes obesos diagnosticados com COVID-19 em Unidades de Terapia Intensiva. Metodologia: Revisão Integrativa da Literatura com pesquisa nas bases de dados Pubmed. Resultados: Foram analisados 17 artigos para este estudo. Discussão: O tecido adiposo se torna propenso a invasão viral, vulnerabilizando órgãos como coração e pulmão. Associado a isso, esses pacientes possuem movimento torácico limitado, função respiratória comprometida e pressão abdominal aumentada, o que implica ainda mais na gravidade das infecções pelo COVID-19. Há maior risco para tromboembolismo venoso, de Coagulação Intravascular Dissemina (CIVD) e choque, sendo ainda considerada como fator independente para o agravamento de doenças pré-existentes, como hipertensão arterial e diabetes mellitus. Considerações finais: A obesidade é um fator de risco independente e, modifica o curso da infecção pelo coronavírus. Pacientes com IMC> 30kg/m² e IMC>40kg/m² foram mais associados a pior gravidade e mortalidade, indicando que, quanto maior o IMC, maior a gravidade do quadro clínico e pior o desfecho. |
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