Desfecho clínico de pacientes obesos diagnosticados com COVID-19 em Unidades de Terapia Intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sampaio, Mayla Soares
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Correia, Gustavo Soares, de Menezes, Tallita Anny Matos, Santos, Ruth de Araújo, Martins, Juan Silva, de Sena, Yuri Andrade Cardoso, Correia, Jennifer Rodrigues, Palmeira, Monize Menezes, de Moraes, Selva Rios Carvalho, Azevedo, Victor Hector Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60340
Resumo: Introdução: A obesidade é considerada um fator de risco importante para piora das condições clínicas do paciente internato por COVID-19. Objetivo: investigar qual o desfecho clínico dos pacientes obesos diagnosticados com COVID-19 em Unidades de Terapia Intensiva. Metodologia: Revisão Integrativa da Literatura com pesquisa nas bases de dados Pubmed. Resultados: Foram analisados 17 artigos para este estudo. Discussão: O tecido adiposo se torna propenso a invasão viral, vulnerabilizando órgãos como coração e pulmão. Associado a isso, esses pacientes possuem movimento torácico limitado, função respiratória comprometida e pressão abdominal aumentada, o que implica ainda mais na gravidade das infecções pelo COVID-19. Há maior risco para tromboembolismo venoso, de Coagulação Intravascular Dissemina (CIVD) e choque, sendo ainda considerada como fator independente para o agravamento de doenças pré-existentes, como hipertensão arterial e diabetes mellitus. Considerações finais:  A obesidade é um fator de risco independente e, modifica o curso da infecção pelo coronavírus. Pacientes com IMC> 30kg/m² e IMC>40kg/m² foram mais associados a pior gravidade e mortalidade, indicando que, quanto maior o IMC, maior a gravidade do quadro clínico e pior o desfecho.
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