Crianças com cardiopatia congênita como grupo de risco para a COVID-19: revisão da literatura / Children with congenital heart disease as a risk group for COVID-19: a review of the literature

• Autor(a) principal: Rodrigues, Luciana Maria Dantas
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: da Silva, Rayanna Alves, dos Santos, Maria Louisy Carvalho, Miranda, Ítalo Barros, do Nascimento, Amanda Kelly Silva, Lemos, Matheus Bezerra de, Filho, Laércio José de Oliveira, Campos, Luciana Melo, Costa, Adriane Duarte Amorim, Leite, Gisele Correia Pacheco
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/43853
• topic: Defeitos cardíacos; Coronavírus; Grupos de risco; Criança.

Objetivo: Revisar a literatura e compilar os dados presentes nela sobre as crianças com Cardiopatias Congênitas serem ou não julgadas como grupo de risco para a COVID-19. Método:  Delineou-se como uma Revisão Integrativa da Literatura, de caráter qualitativo que buscou por estudos referentes ao tema e ocorreu em abril de 2021 nas seguintes bases de dados: (SciELO), (NLM), PubMed e (BVS). Resultados: Embora a fisiopatologia da doença da COVID-19 em crianças com CC ainda não esteja totalmente elucidada, a máxima majoritariamente aceita entre as pesquisas já existentes é de que as crianças com CC sejam mais susceptíveis à apresentação grave da doença em comparação com seus pares saudáveis. Porém, apesar de não haver maior risco de infecção por COVID-19 nem evidências de que as características clínicas serão mais graves nas crianças com essas comorbidades, pode-se prever que a doença cardíaca congênita ou adquirida hemodinamicamente significativa pode gerar um quadro mais severo no paciente. Conclusão: Dessarte, ainda são ínfimos os estudos que destacam a relação entre cardiopatia congênita na infância e COVID-19, bem como os que esclarecem o porquê dessa população ser considerada grupo de risco para esse novo vírus. As literaturas já analisadas trazem dados rasos como motivos para uma maior suscetibilidade à forma grave da COVID-19, por meio de estudos com baixo nível de evidência. é impreterível maior empenho da comunidade científica em estudar quais as reais implicações do SARS-CoV-2 no organismo de crianças com doenças cardíacas congênitas e publicá-las em trabalhos com alto nível de evidência, para que haja maior confiabilidade nas informações disseminadas.