Correção cirúrgica da assimetria torácica na síndrome de poland / Surgical correction of thoracic asymmetry in poland syndrome

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Lucas Martins
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Arienzo, Vitor Pelogi, Portella, Décio Luís, Gonella, Hamilton Aleardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
DOI: 10.34119/bjhrv4n6-421
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41859
Resumo: Introdução A Síndrome de Poland (SP) é uma anomalia congênita rara, afeta aproximadamente 1/30.000 nascidos vivos, mais frequente no sexo masculino, acometendo normalmente o hemitórax direito. É caracterizada pela combinação de aplasia ou hipoplasia do músculo peitoral maior com ou sem ipsilateral sindactilia ou braquissindactilia. Objetivo: Relatar um caso de assimetria torácica na SP, baseando-se na intervenção cirúrgica como fator de correção estético-emocional. Relato do caso: GLV, 17, masculino, referenciado para o serviço ambulatorial de Cirurgia Plástica do Hospital Santa Lucinda, para correção cirúrgica de um quadro de agenesia do músculo peitoral maior e menor. Apresentava antecedentes de depressão e síndrome do pânico, com quadros de automutilação e baixa auto estima. Foi realizada a correção em dois tempos cirúrgicos, resultando em satisfatório resultado com melhora dos aspectos biopsicossociais do paciente. Discussão: O conhecimento dos sinais clínicos da SP é de extrema importância para o diagnóstico e tratamento. Apresenta etiopatogenia multifatorial, baseando-se no comprometimento vascular como base da deformidade resultante de hipofluxo. A identificação das manifestações da síndrome se deu através de caráter clínico. Realizou-se dissecção e rotação de retalho do músculo grande dorsal e colocação de expansor redondo. Na segunda etapa, preenchimento com prótese, sem complicações ou recorrências no pós cirurgico e nao houve necessidade de nova abordagem. Conclusões: A completa ausência de músculos peitorais com pele fina e aderida ao gradil costal foi determinante para a escolha do retalho do musculo peitoral. Novas etapas cirurgicas podem ser necessárias no futuro, com possível enxertia de gordura.
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