Análise experimental do potencial carcinogênico da Azatioprina em Drosophila melanogaster

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Oliveira, Yago Sady Lopes
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Xavier, Mateus Silva, de Araújo, Bethânia Cristhine
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63587
Resumo: A carcinogênese constitui-se de uma das principais enfermidades enfrentadas na saúde pública em âmbito mundial, podendo ocorrer de forma espontânea, em maioria por causas genéticas, ou ser secundária a agentes chamados carcinogênicos, como medicamentos, por exemplo. Entre os fármacos, muitos ainda não são completamente elucidados sobre seus reais efeitos carcinôgenos sobre o corpo humano, entre eles estão a classe dos imunosupressores, como a Azatioprina (AZA) sendo um de seus principais representantes. É notório que o uso dessa classe medicamentosa está em crescente escala, devido principalmente o aumento de cirurgias de transplante renais, hepáticas ou até mesmo cardíacas nas últimas décadas. Avaliar o efeito carcinogênico da Azatioprina em Drosophila melanogaster, por meio do teste de detecção de tumores epiteliais (ETT). Foram cruzadas duas linhagens de D. melanogaster para a realização do teste ETT e as larvas provenientes do cruzamento entre fêmeas (wts) e machos (mwh) foram expostas a três concentrações de azatiprina 0,75; 1,5 e 3,0 mg/mL. A doxorrubicina foi usada com controle positivo e a água como controle negativo. Após o tratamento com as substâncias teste as moscas foram coletadas e analisadas. A Azatioprina não apresentou aumento da frequência de tumores em nenhuma das concentrações isoladas quando comparadas ao controle negativo. Porém, houve diferença, estatisticamente significativa na frequência de tumores quando analisadas as concentrações associadas de AZA e DXR (0,75 e 1,5 mg/mL) quando comparadas ao controle positivo (redução significativa de tumores). Ressalta-se a necessidade de novos trabalhos, tendo diferentes metodologias e diferentes organismos testes, para a maior elucidação da ação dos imunossupressores no organismo.
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