Custo e tempo de tratamento da septicemia pediátrica na região sudeste do Brasil: um estudo ecológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramalho, Danielle Andrade
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: dos Santos, Fernanda Belz, Carvalho, Sofia Elisa Rodrigues Alvarenga, Sabará, Sarah Guimarães, Santana, Caroline Chavier Pereira, de Lima, Isabelly Costa, de Brito, Rafael de Assis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62922
Resumo: O manejo adequado da sepse depende de elevado custo para o tratamento, possuindo alta morbimortalidade associada. O objetivo do presente estudo é analisar tempo e custo das internações por septicemia pediátrica na região sudeste do Brasil de Janeiro/2018 a Dezembro/2022. Trata-se de um estudo ecológico, quantitativo do tipo descritivo realizado em abril/2023, através da coleta de dados disponibilizados pelo DATASUS por meio do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) de indivíduos de até 1 anos com as variáveis: Lista Morbidade CID-10 Septicemia, Região, Faixa Etária, Número de Internações (NI), Valor Total (VT), Valor Médio Internação (VMI), Média Permanência (MP), Óbitos (O) e Taxa Mortalidade (TM). O atual trabalho conclui que internações por septicemia infantil em menores de 1 ano representam mais da metade das internações avaliadas. Além disso, o VT gasto com essas internações foi de R$219.000.000,00, sendo São Paulo o estado com maior VT (46,12%) e o maior VMI. Relativo ao NI, o estado de São Paulo também tem o maior número (39,98%). Por fim, destaca-se o fato de Rio de Janeiro e São Paulo serem os estados com as maiores MP (15,8 dias e 17,2, respectivamente), mas com as maiores TM da região sudeste (13,47% e 12,82%). Conclui-se, portanto, que o manejo da septicemia infantil é de grande porte financeiro para o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Além disso, poderiam ser feitos estudos avaliando fatores que interfiram na MP dos pacientes internados por septicemia infantil, uma vez que essa variável tem correlação direta com o VMI e, consequente, com o custo que isso gera ao SUS.
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