Diagnóstico e manejo terapêutico do infarto agudo do miocárdio: estratégias para a preservação cardíaca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jannotti Neto, José Expedito
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Gomes, Alberto Vinicius de Almeida, Silva, Lísia Soares, Vieira, Sophia Filgueiras, Franco, Roberta Pereira de Miranda, Faria, Cecília Silva de Paula, Chiari, Júlia Barroso, Santos, Luyse Tavares, Alvarenga, Alice Martins, Siqueira, Gabriela Perin
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62831
Resumo: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) representa uma síndrome cardiovascular de gravidade específica e alta prevalência, cuja etiologia é de natureza multifatorial, sendo a aterosclerose um fator preponderante. A formação progressiva de placas ateroscleróticas nas artérias coronárias pode culminar em sua ruptura, desencadeando um sequenciamento de eventos que resulta na formação de trombos intracoronários, comprometendo assim o fluxo sanguíneo cardíaco. A fisiopatologia subjacente ao IAM é descrita pela isquemia miocárdica, a qual priva o músculo cardíaco de nutrientes e oxigênio. A lesão celular subsequente induz a liberação de protetores cardíacos na circulação sanguínea, notadamente a troponina, precipitando uma resposta inflamatória que contribui significativamente para a progressão do dano cardíaco. As manifestações clínicas do IAM compreendem, primordialmente, dor torácica aguda e intensa, frequentemente descrita como uma sensação de aperto, pressão ou queimação no tórax, podendo irradiar para o membro superior esquerdo, região cervical ou mandibular. Outros sintomas frequentemente associados incluem sudorese, náuseas, vômitos, dispneia e palpitações. É importante ressaltar que a apresentação clínica pode manifestar-se de modo atípico, sobretudo em mulheres e indivíduos de faixa etária avançada. O diagnóstico do IAM implica uma abordagem clínica meticulosa, englobando a realização de eletrocardiograma, a determinação dos níveis de biomarcadores cardíacos, como a troponina, e, ocasionalmente, o emprego de exames de imagem, como a angiografia coronariana. A terapêutica visa a reperfusão coronária precoce, mediante intervenção coronária percutânea ou terapia trombolítica, além da administração de medicamentos, tais como antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, betabloqueadores e estatinas.
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