O ambiente e humanização: contribições da arquitetura hospitalar na humanização setor de pediatria / The environment and humanization: contributions of hospital architecture to humanization in the pediatric sector

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valota, Jaqueline Herrero
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Haberland, Débora Fernanda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/42502
Resumo: A humanização à saúde da criança é enfatizada um cuidado integral e multiprofissional que possibilite a compreensão das necessidades e direitos dela como indivíduo. Os espaços hospitalares requerem um novo olhar, baseado na relação mais humana com o usuário, em que todos os envolvidos no cuidado com a saúde são valorizados durante a elaboração do layout arquitetônico do ambiente de atendimento. A arquitetura vem evoluindo, acompanhando a medicina, pensar no planejamento de áreas críticas é pensar em qualidade. Método: Revisão bibliográfica, com o objetivo de identificar e analisar as publicações produzidas sobre a temática humanização da atenção à saúde infantil em emergência. Foram analisadas publicações entre os anos 2012 a 2017. Resultados: Identificamos que a referência de todas as produções foi a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 50), norma que dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, preconiza, a diferenciação do espaço do adulto do espaço da criança, na Unidade de Tratamento Intensivo, neonatologia, quimioterapia, internação e sala de emergência. Destacou-se a importância de elementos que possuem grande impacto psicológico e emocional no indivíduo, e podem auxiliar nos tratamentos, devido influenciar o bem-estar físico e emocional do paciente. Destaca-se a Luz, cor, aroma, forma, som e textura elementos que despertam os sentidos, estimulando a interação entre usuário e ambiente. Após a constatação da evolução do quadro clinico onde o paciente consegue ter a influência da luz para o ciclo circadiano, projeto atual vem contemplando abertura com vidro fixo em Unidade de Terapia Intensiva, a luz natural é biologicamente a melhor pois traz benefícios a saúde. A maioria destes trabalhos referiram que o projeto deve atender os anseios do usuário, através do conforto ambiental e reduzir stress da equipe que realizada os atendimentos, tornando necessária a elaboração de uma arquitetura especializada e focada no psicológico. É importante um ambiente que propicie que a criança interaja positivamente com o ambiente, e essa relação pode ser potencializada pela percepção sensorial, especialmente em atendimentos ao paciente grave, que pode estar por um longo período ou ainda torna a permanência no hospital ainda mais difícil, devido à gravidade do quadro e procedimentos nos quais é submetido. Muitas destas referências afirmam a importância do lúdico no auxílio e na evolução do tratamento da criança, os ambientes temáticos têm ajudado as crianças a aceitar o espaço como sendo apropriado a elas, pois traz elementos e imagens e cores de seu cotidiano infantil. As distrações positivas são elementos que provocam sentimentos positivos, prendendo sua atenção em outra coisa que não seja sua doença. Conclusão: No ambiente pediátrico, há de se compreender que as crianças hospitalizadas apresentam outras necessidades, não médicas, que precisam ser atendidas com igual relevância. A arquitetura dos espaços de saúde ultrapassa a composição técnica, simples e formal dos ambientes, uma vez que a humanização passa a considerar as situações não construídas, ambiente contribui para cura do paciente, fazendo com que os espaços somados a boas práticas, atenção, respeito proporcione um atendimento humanizado
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