Humanização: uma imersão no cotidiano / Humanization: an immersion in daily life

• Autor(a) principal: de Barba, Maria Luiza
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: de Andrade, Thaís Pinto Coelho, Moura, Damáris Cristina da Silva Cruz, Negraes, Fernanda da Costa, da Costa, Rayane Marques, dos Santos, Amanda Stephanie Sousa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/46096
• topic: humanização; educação permanente; metodologias ativas de ensino.

Um SUS humanizado reconhece cada pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação na produção de saúde, buscando transformar as relações de trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das relações de poder hierarquizadas. O presente estudo é um relato de experiência de uma atividade desenvolvida pelo Núcleo de Educação Permanente de uma Organização Social da Saúde na cidade de São Paulo, nos dias 21, 22 e 23 de janeiro de 2020, com 259 profissionais de diferentes categorias e unidades da região Centro e zona Norte do município, abordando a temática do acolhimento e humanização com base nas metodologias ativas. Os participantes foram convidados a vivenciar uma experiência de imersão, adentrando em um circuito que representava uma Unidade Básica de Saúde, cumprindo diferentes tarefas em equipe. A realização de atividades com base nas metodologias ativas ainda é um grande desafio para a educação permanente das equipes de saúde, todavia, seus resultados se mostram altamente eficazes no que concerne o aprendizado na prática do cotidiano. A utilização de instrumentos para mensuração de indicadores de qualidade é de grande importância, garantindo que o profissional avalie sua satisfação com a atividade e a metodologia empregada, bem como a aplicabilidade prática da mesma. A atividade evidenciou a necessidade de mudanças na construção dos processos de gestão e de trabalho, rompendo com a proposição de práticas engessadas e tecnicistas, e com a segregação de saberes, propiciando o exercício da empatia por meio da inversão de lugares