D-Dímero e Covid-19 / Covid-19 and D-Dimer
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/34984 |
Resumo: | A utilização do exame de D-Dímero aumentou de forma significativamente com início da Pandemia COVID-19. Objetivo desse estudo foi realizar uma revisão sobre a relação entre D-Dímero e a doença causada pelo SARS-COV2. Para dar início a esse entendimento, imagine que você teve um ferimento. Nesse momento o organismo de uma pessoa saudável, se ativa, e uma cascata de fatores, chamada de cascata de coagulação, começa a trabalhar. A coagulação sanguínea consiste na conversão de uma proteína solúvel, o fibrinogênio, em um polímero insolúvel, a fibrina. O início da hemostasia inclui mecanismos locais como vasoconstrição, alteração da permeabilidade vascular e adesão das plaquetas. Além disso, ocorre a formação de uma rede de fibras elásticas que consolida o tampão plaquetário e o transforma em tampão hemostático. Após processo de formação desse coágulo, a destruição é simultaneamente iniciada, de forma gradual, para restaurar o fluxo sanguíneo normal. Esta destruição dá origem a fragmentos denominados produtos da degradação da fibrina, e o D-Dímero é um desses produtos. Os pacientes positivos para SARS-COV-2, que desenvolvem, dentre as formas graves da doença COVID-19, a coagulação intravascular disseminada, tem por sua vez, ativação da coagulação sanguínea, com consumo dos fatores de coagulação, consequentemente trombose de pequenos e médios vasos. Paralelo ao consumo, temos a destruição dessas redes de fibrinas, aumentando assim as dosagens de D-Dímero circulantes, o que gera resultados anormais. Contudo, realizar esse monitoramento, em pacientes com forma grave da COVID-19 é de fundamental importância para acompanhamento clínico e terapêutico. |
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