A Síndrome de Burnout nos profissionais da saúde no período pandêmico da COVID-19: uma revisão de literatura: Burnout Syndrome in health professionals in the COVID-19 pandemic period: a literature review

• Autor(a) principal: Filho, Ernesto Scardovelli
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Montanha, Hércules Augustus, Rossetto, Alessandra de Arriba
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52773
• topic: Síndrome de Burnout; profissionais da saúde; COVID-19

A pandemia do Covid-19 tem impactado vários setores da sociedade, mas principalmente nos profissionais da saúde que atuam na linha de frente, por enfrentarem longas jornadas de trabalho para suprir a demanda, sem condições adequadas em termos de estrutura, equipamentos de proteção individual e capacitação para o exercício da função laborativa. O objetivo deste trabalho é analisar os fatores de riscos para o desenvolvimento da síndrome de burnout em profissionais da saúde que atuam na linha de frente do COVID-19. Neste trabalho realizou-se uma revisão bibliográfica, que buscou identificar as publicações existentes importantes nas bases de dados, sobre os temas: Burnout, Pandemia, COVID-19, Profissionais de Saúde. Além disso, apresenta os riscos de contrair burnout, um transtorno relacionado ao estresse no trabalho, decorrente da exposição prolongada e repetitiva à estressores crônicos. Os profissionais acometidos pelo burnout, vivenciam o esgotamento físico e mental ou exaustão de energia e atitudes negativas em relação ao trabalho, que afetam o bem-estar físico e mental do trabalhador, sua qualidade de vida e seu nível de excelência no atendimento à população. Ressalta-se que, nos trabalhadores da área da saúde que vivenciam diariamente os óbitos de pacientes e conhecidos, acarretam o estresse e a sensação de incapacidade, na solução e auxílio aos pacientes. A excessiva carga de trabalho, leva à exaustão física e mental. O distanciamento familiar devido a esta sobrecarga de trabalho, com risco constante e iminente de contágio do profissional da saúde, e a preocupação de contaminação pessoal e familiar, aumentando ainda mais os fatores estressantes.