Prevalência de infecções bacterianas em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no interior da Amazônia legal

• Autor(a) principal: Lipke, Keila Cassimiro
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Pinheiro, Paulo Henrik Silva, da Luz, Graciely dos Santos, de Albuquerque, Vitor Pereira, Teixeira, Ivannilton Alves, Guimarães, Amanda da Silva, Gonçalves, Camila Bautz, Hespanhol, Tamiris Tissianel
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65953
• topic: infecção bacterina; prevalência; fatores de risco

A infecção bacteriana relacionada a assistência à saúde é uma preocupação mundial no que diz respeito a morbimortalidade dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva. Trata-se de uma pesquisa, descritiva do tipo retrospectiva-transversal, com investigação documental, que objetivou estimar a prevalência de infecções bacteriana numa unidade de terapia intensiva (UTI), identificar o perfil epidemiológico e os fatores relevantes para infecções bacteriana na unidade de terapia intensiva (UTI), a partir da análise de exames laboratoriais de pacientes internados que comprove qualquer etiologia de infecção bacteriana no período de novembro de 2019 a novembro de 2020. Metodologia: Foram avaliados 350 exames. Dentre os avaliados, foram extraídas as informações necessárias para pesquisa somente daqueles exames e prontuários que comprovarão contaminação por microrganismo bacteriano. Dessa forma, fizeram parte do estudo 55 pacientes com diagnostico de infecção bacteriana. O instrumento utilizado para a coleta de dados contou com um formulário criado na plataforma do Google Forms é um serviço gratuito para criar formulários online contendo perguntas abertas e fechadas confeccionadas pela própria pesquisadora. A estatística utilizada foi descritiva utilizando frequência relativa e frequência absoluta. Os resultados apontaram uma prevalência de infecção bacteriana na população estudada de 16%. Entre os fatores que destacaram foram: Gênero feminino (58%), tipo de micro-organismo: Klebsiella spp (34,5%) infecções por foco: Aspirado traqueal (30,9%) e Infecção hospitalar no momento da internação (65,5%). Conclusão: Conclui-se com o estudo que infecções bacterianas na unidade de terapia intensiva (UTI) são um problema de saúde importante, e que alguns fatores modificáveis, como, infecção cruzada, pode ser diminuída através de implementação de protocolos de segurança do paciente.