Condução de formação em farmácia clínica durante a pandemia de Covid 19 – desafios e insights para tempos pós-pandemia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/58596 |
Resumo: | Os farmacêuticos e outros profissionais como força de trabalho da saúde são fundamentais para a resposta a perigos e riscos ambientais, tecnológicos e biológicos, propiciando às comunidades e aos sistemas de saúde a possibilidade de adaptações a desastres e pandemias. Na pandemia de Covid, iniciada em 2019, os profissionais da saúde enfrentaram diversos riscos, sobretudo o de contaminação que tem gerado afastamento do trabalho, doença e morte, além de intenso sofrimento psíquico, que se expressa em transtorno de ansiedade generalizada, distúrbios do sono, medo de adoecer e de contaminar colegas e familiares e também a precarização do trabalho pelas constantes faltas de materiais necessários à assistência. Inserir estudantes de graduação neste contexto de atuação profissional constituiria um risco desproporcional ao benefício da formação na comunidade. Em direção oposta, o cenário de adoecimento e morte dos profissionais chamava as universidades ao desenvolvimento de estratégias de formação que viabilizassem a minimização dos riscos ocupacionais e maximizassem a possibilidade de formação contextualizada e pertinente à atuação profissional no sistema de saúde. Desta forma, para a formação em Farmácia Clínica, especificamente para o Cuidado Farmacêutico a pacientes da Atenção Primária à Saúde adaptou-se a proposta pedagógica do Estágio Supervisionado em Cuidado Farmacêutico na APS do SUS. A condução foi feita em diferentes momentos. No momento inicial, os estudantes foram divididos em trios de trabalho e fizeram atendimentos presenciais ou mediados por tecnologia a pesssoa do convívio próximo, seguindo todas as normas de segurança ocupacional. O critério mínimo de inclusão de pacientes era que a pessoa utilizasse pelo menos 5 medicamentos e fosse portador de doença crônica. No segundo momento, a sistematização e resolução do atendimento foi disponibilizada ao docente, aos colegas e a um outro trio que faria a revisão por pares do atendimento e finalmente, por meio de visualização do vídeo do atendimento, seguido de rounds ocorridos na Plataforma Meet os casos eram apresentados e a condução recebia do feedback dos colegas e da docente. Cada paciente deveria ter pelo menos duas consultas a fim de se fizesse a implantação das intervenções necessária. Ao longo dos semestre letivo pode-se perceber a evolução nas competências de entrevista do paciente para a definição das necessidades de saúde, melhoria no delineamento do plano de cuidado, bem como na implantação das intervenções e da capacidade de avaliação dos resultados. |
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