Brinquedo terapêutico como tecnologia cuidativa no manejo da ansiedade de crianças hospitalizadas: revisão integrativa / Therapeutic toys as a care technology in the management of anxiety in hospitalized children: integrative review

• Autor(a) principal: Chiavon, Susane Dal
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Brum, Crhis Netto de, Potrich, Tassiana, Zuge, Samuel Spiegelberg, Gadonski, Rafaela Márcia, Sabino, Vitória Pereira, Santos, Eliziane Dos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46804

Objetivo: Identificar as evidências científicas disponíveis acerca do uso do Brinquedo Terapêutico como tecnologia cuidativa no manejo da ansiedade de crianças hospitalizadas. Método: Revisão integrativa da literatura realizada entre março e abril de 2021 por meio da busca de publicações em periódicos indexados no MEDLINE, CINAHL, LILACS, Scopus e SciELO. Resultados: Foram identificados 12 estudos primários, sendo divididos em dois temas: o primeiro refere-se ao Brinquedo Terapêutico como tecnologia cuidativa para o manejo da ansiedade de crianças hospitalizadas, no qual destaca que o uso do brinquedo promoveu alívio da dor, minimização do estresse e da ansiedade, maior participação da criança no seu processo de cuidado e, ainda, um melhor relacionamento entre paciente, profissional e familiar; o segundo tema refere-se a percepção dos pais acerca do uso do Brinquedo Terapêutico sobre a ansiedade de crianças hospitalizadas, em que os pais  sinalizaram que as crianças ficaram mais calmas, menos chorosas e agressivas, e resistiram menos ao trabalho dos profissionais. Considerações finais: o uso do brinquedo terapêutico durante o processo de hospitalização infantil pode ser considerada uma relevante tecnologia cuidativa, sendo eficaz na minimização da ansiedade das crianças hospitalizadas. Além disso, os pais percebem que os sintomas psicofisiológicos relacionados com a ansiedade tiveram uma significativa redução em seus filhos, interferindo positivamente na qualidade do cuidado e na relação entre equipe de enfermagem, criança e família.