Associação da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica e a covid-19 / Association of pediatric multisystem inflammatory syndrome and covid-19

• Autor(a) principal: de Oliveira, Rhayssa dy Kassya dos Santos
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Licar, Nathália da Silva, Moreno, Camila Karoline Souza, Lopes, Miria Andréia Araújo Vieira, Xerez, Nayana de Paiva Fontenelle, Câmara, Ana Patrícia Barros
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/30671
• topic: Síndrome inflamatória multissistêmica; Criança; Covid-19.

Objetivo: Analisar evidências disponíveis na literatura sobre a associação da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) e a Covid-19. Metodologia: Trata-se de um levantamento bibliográfico, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa. Foram realizadas buscas nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e materiais disponíveis na plataforma Google Acadêmico no período de 2020 e 2021. Resultados: O estudo traz discussões sobre o quadro clínico de crianças que cursaram com processos de infecção provavelmente associada por SARS-CoV-2. Os casos registrados mostram três fases da doença, onde algumas crianças tiveram sintomas leves ou assintomáticos, e outras evoluíram para casos mais graves, com evidências laboratoriais de infecção ou inflamação, incluindo concentrações elevadas de PCR. De acordo com dados da Covid-19 desde o início da pandemia, as crianças eram as menos afetadas ou cursavam com sintomatologia mais suave. No entanto, verificou-se que houve um aumento significativo no número de crianças com a SIM-P, podendo estar relacionada diretamente com o vírus, levando a um alerta para os profissionais e as autoridades de saúde sobre o assunto. Conclusão: A SIM-P é provavelmente de origem imunológica, mediada por anticorpos, possui algumas similaridades com a doença de Kawasaki, porém com critérios laboratoriais diferentes. Uma das comprovações da SIM-P ser uma síndrome pós-infecciosa, é cursar com provas virológicas frequentemente negativas e somente anticorpos IgG positivos, sendo assim relacionada diretamente pela Covid-19.