Injúria renal aguda - perspectivas contemporâneas acerca de sua fisiopatologia, diagnóstico e manejo
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65274 |
Resumo: | A Injúria Renal Aguda (IRA) representa uma condição grave caracterizada por uma rápida deterioração da função renal, resultando em lesão e comprometimento funcional. Este distúrbio é uma síndrome complexa em que o rim desempenha um papel ativo na disfunção de diversos órgãos. A incidência da IRA está em constante aumento, tornando-se uma condição prevalente e significativa em termos de impacto nos custos de saúde em nível global. Apesar de ter múltiplos mecanismos subjacentes, atualmente não há terapia farmacológica eficaz para reverter a lesão já estabelecida. A IRA, associada a uma variedade de causas, desencadeia uma resposta inflamatória que afeta órgãos distantes, aumentando substancialmente o risco de morbidade e mortalidade a longo prazo. A prevalência da condição varia devido a critérios de classificação inconsistentes e disparidades entre países com diferentes níveis de renda. Reconhecer e tratar precocemente a IRA são imperativos, ressaltando a urgência de aprimorar as práticas de detecção, diagnóstico e cuidados em todas as configurações de recursos disponíveis. A IRA é classificada em pré-renal, renal e pós-renal, sendo a lesão pré-renal a forma mais comum. Os mecanismos fisiopatológicos envolvem a ativação do sistema renina-angiotensina, hipoxemia, inflamação e estresse oxidativo. Embora muitos casos apresentem recuperação completa, a IRA pode evoluir para perda de função renal crônica. No tratamento, a ênfase recai na correção de distúrbios associados, como hipercalemia e acidose metabólica. A abordagem contemporânea envolve a identificação e tratamento das causas subjacentes, a eliminação de fatores agravantes e medidas de suporte para manter o equilíbrio hidroeletrolítico. Em situações mais severas, a terapia de substituição renal emerge como uma opção viável. |
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