Uma revisão abrangente dos fatores genéticos e ambientais no desenvolvimento de transtornos do Espectro Autista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Cunha, Carmila Nascimento Alves
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Pacheco, Amanda Verçosa, Robbiati, Barbara Mafalda, Amaral, Gabriela de Melo, de Carvalho, Larissa Oliveira Batista
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
DOI: 10.34119/bjhrv6n5-469
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63735
Resumo:   Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) compreende uma diversidade de condições neuropsiquiátricas que impactam primordialmente a interação social, a comunicação e o comportamento de um indivíduo. Quanto à origem do TEA, embora as causas precisas permaneçam parcialmente obscuras, descobertas nas áreas genética e neurobiológica têm lançado luz sobre algumas possibilidades. A nomenclatura "espectro" no TEA alude à amplitude de intensidade e expressividade dos sintomas. O processo de diagnóstico desse transtorno é multifacetado e requer uma abordagem holística que engloba a avaliação clínica, observações comportamentais e entrevistas com cuidadores. Metodologia: Este estudo se configura como uma revisão integrativa da literatura referente aos fatores genéticos e ambientais no desenvolvimento de transtornos do espectro autista. Os descritores utilizados foram "Autismo", "Espectro do Autismo" e "Genética do Autismo", sendo as bases de dados selecionadas a Biblioteca Nacional de Medicina (PubMed) e a Biblioteca Eletrônica Científica Online (SCIELO). Por fim, após a realização de uma análise, foram identificadas 10 referências. Discussão: Embora a causa exata do autismo ainda não seja completamente compreendida, um vasto conjunto de fatores de risco, causas genéticas e fisiopatológicas têm sido meticulosamente investigados para proporcionar um entendimento mais profundo sobre seu desenvolvimento. Algumas pesquisas sugerem que infecções maternas durante a gravidez, como gripes severas ou infecções virais, podem estar relacionadas ao aumento do risco de autismo em crianças. Isso levou ao estudo de respostas imunológicas maternas e inflamação como possíveis contribuintes para o desenvolvimento do TEA. Quanto às causas genéticas associadas ao autismo, vale ressaltar a ocorrência de mutações de novo, que não são herdadas dos pais e podem afetar genes cruciais para o desenvolvimento cerebral e a função neuronal. Algumas formas de autismo têm base hereditária, com famílias que têm um membro afetado apresentando um risco aumentado de ter outros parentes com o transtorno. Desregulações nos neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, foram observadas em indivíduos com autismo, sugerindo um papel importante na regulação do humor e do comportamento. Conclusão: Em resumo, o autismo é uma condição resultante da interação de diversos fatores. Embora não exista uma maneira definitiva de prevenir o autismo, é possível adotar medidas para reduzir os riscos.
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