Estudo retrospectivo acerca da correlação entre o excesso de GH decorrente de adenomas hipofisários e outras afecções
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/58590 |
Resumo: | A adeno-hipófise sintetiza o hormônio crescimento (GH) que estimula a produção hepática do fator de crescimento semelhante à insulina tipo I (IGF-I), ambos são responsáveis pelo crescimento somático e por variados efeitos metabólicos. Entretanto, concentrações excessivas desses hormônios podem causar diversos malefícios à saúde. As causas desses distúrbios hormonais são diversas e a mais prevalente decorre de adenomas hipofisários (AH) secretores de GH, tumores que acometem a hipófise. Os objetivos primaciais este estudo são observar quais as comorbidades mais prevalentes em pacientes com níveis patológicos de GH e IGF-1 em razão de AH somatotrópico, se há correlação entre as suas concentrações e as comorbidades encontradas e a analisar os resultados das intervenções médicas atualmente indicadas para o tratamento dos AH. O estudo norteou-se na análise dos prontuários de pacientes acompanhados no serviço de neuroendocrinologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW). Os principais sintomas mais prevalentes foram cefaleia, vertigem, hemianopsia e galactorreia. Já em relação às comorbidades, a diabetes mellitus do tipo II (66,6%), a hipertensão arterial sistêmica (50%) e as complicações oftalmológicas (42,6%). Após o tratamento combinado (cirúrgico e farmacológico), observou-se uma significativa redução dos níveis séricos de GH e IGF-I (p=0,012). Já no tratamento conservador (farmacológico), uma tendência à redução do GH (p=0,068). A relação entre o eixo GH/IGF-I e o desenvolvimento de neoplasias não está estabelecida cientificamente, embora plausível biologicamente. O desenvolvimento das comorbidades estão bem esclarecidas pela literatura e tem como fator preponderante o do tempo de doença. Sendo assim, o diagnóstico precoce do AH é fundamental para minorar os seus efeitos deletérios à saúde. |
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