Lúpus Eritematoso Sistêmico - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sales, Izabella Martins
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Borges, Geovana Martins, Morais, Bruna Pereira, Moreira, Fernanda Borges de Lima, Rocha, Laura Coelho Pires, Martins, Letícia Ribeiro de Souza, Silva, Mariana Paula Borges, Ribeiro, Raquel Barbosa, Muniz, Ana Flávia do Carmo, Cury, Isabela Leal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62837
Resumo: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica que afeta diversos órgãos e tecidos do corpo. Sua origem envolve a interação complexa de fatores genéticos, ambientais e hormonais. A heterogeneidade das manifestações clínicas do LES reflete a complexidade das vias moleculares interrompidas que levam ao desenvolvimento da doença. A patogênese envolve componentes do sistema imunológico, autoanticorpos, sistema complemento, desregulação de citocinas e dificuldades na depuração de ácidos nucleicos após a morte celular. Ademais, o LES é mais comum em mulheres em idade fértil, com uma proporção significativamente maior de mulheres afetadas em comparação com homens. Além disso, a prevalência é maior em grupos étnicos não-caucasianos, embora seja menos comum na África. Outrossim, o diagnóstico do LES é baseado em uma combinação de manifestações clínicas características e sorologias positivas. Dada a diversidade de sintomas, vários conjuntos de critérios de classificação foram desenvolvidos, sendo os critérios SLICC mais sensíveis e úteis para diagnóstico precoce. O tratamento visa manter a menor atividade da doença possível, prevenir danos aos órgãos, reduzir comorbidades e aliviar sintomas como fadiga e dor. O início precoce do tratamento e a colaboração com o paciente são fundamentais. Isso inclui evitar gatilhos conhecidos, proteção solar, uso de imunomoduladores (como hidroxicloroquina e vitamina D), monitoramento de adesão, limitar o uso de corticosteróides em altas doses e recorrer a imunossupressores quando necessário.
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