Lúpus Eritematoso Sistêmico - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62837 |
Resumo: | O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica que afeta diversos órgãos e tecidos do corpo. Sua origem envolve a interação complexa de fatores genéticos, ambientais e hormonais. A heterogeneidade das manifestações clínicas do LES reflete a complexidade das vias moleculares interrompidas que levam ao desenvolvimento da doença. A patogênese envolve componentes do sistema imunológico, autoanticorpos, sistema complemento, desregulação de citocinas e dificuldades na depuração de ácidos nucleicos após a morte celular. Ademais, o LES é mais comum em mulheres em idade fértil, com uma proporção significativamente maior de mulheres afetadas em comparação com homens. Além disso, a prevalência é maior em grupos étnicos não-caucasianos, embora seja menos comum na África. Outrossim, o diagnóstico do LES é baseado em uma combinação de manifestações clínicas características e sorologias positivas. Dada a diversidade de sintomas, vários conjuntos de critérios de classificação foram desenvolvidos, sendo os critérios SLICC mais sensíveis e úteis para diagnóstico precoce. O tratamento visa manter a menor atividade da doença possível, prevenir danos aos órgãos, reduzir comorbidades e aliviar sintomas como fadiga e dor. O início precoce do tratamento e a colaboração com o paciente são fundamentais. Isso inclui evitar gatilhos conhecidos, proteção solar, uso de imunomoduladores (como hidroxicloroquina e vitamina D), monitoramento de adesão, limitar o uso de corticosteróides em altas doses e recorrer a imunossupressores quando necessário. |
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