Relato de caso: síndrome de Mirizzi
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/58423 |
Resumo: | Introdução: A Síndrome de Mirizzi é uma complicação infrequente em pacientes portadores de colelitíase crônica, apresentando maior prevalência no sexo feminino e com incidência aproximadamente em 4% nos pacientes submetidos a colecistectomia. É caracterizada pela obstrução do ducto hepático comum por compressão extrínseca do ducto cístico ou da própria vesícula biliar. O quadro clínico é inespecífico, podendo apresentar-se de forma assintomática ou evoluindo com dor abdominal, vômitos e sintomas colestáticos. O diagnóstico é um desafio pois não há sinais e sintomas que a diferem de outras patologias da via biliar, sendo a Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) o exame mais utilizado. Há possibilidade de tratamento endoscópico e cirúrgico, fazendo-se importante a avaliação da classificação de Csendes para definir a melhor conduta. Objetivos: Relatar um caso de Síndrome de Mirizzi causada pela obstrução do ducto hepático comum por compressão extrínseca do ducto cístico ou vesícula biliar, visando descrever a apresentação clínica, métodos diagnósticos, além da terapêutica instituída. Relato: Trata-se de uma paciente de 40 anos, sexo feminino, com diagnóstico prévio de colelitíase há 03 anos, até então, assintomática, sendo evidenciado achado em exame de imagem. Feito o diagnóstico de síndrome de Mirizzi, realizado suporte nutricional e indicado tratamento cirúrgico. A paciente foi submetida a abordagem cirúrgica por meio de incisão subcostal à direita com achados no intra-operatório. Conclusão: O reconhecimento da patologia precoce favorece o tratamento cirúrgico imediato, o que contribui para a prevenção de complicações durante o pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório. |
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