Efeitos colaterais e farmacovigilância sobre o uso de sertralina em idosos: um estudo observacional

• Autor(a) principal: Pereira, Lucas Goulart
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Mendes, Marco Antônio Freire, Carvalhaes, Victoria Domingues, Nascente, Gabriel José Lopes, Valadares, Pedro Luís Ortelani, Turini, Caroline Magrini, Silveira, Maria Amália Garcia da, Cabral, Isabela Tibúrcio
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68061
• topic: idoso; fatores adversos; sertralina; polifarmácia; farmacovigilância

O processo de envelhecimento no Brasil vem aumentando gradativamente, esse fenômeno biopsicossocial traz diversas mudanças para a vida do indivíduo, algumas delas, de acordo com alguns estudos, é o aumento de processos depressivos, principalmente em idosos institucionalizados. Nesse contexto, a abordagem farmacológica aliada à psicoterapia é fundamental. A condução do estudo foi pautada em relacionar o uso de antidepressivo na população idosa e seus efeitos indesejados A abordagem da pesquisa foi de maneira observacional da farmacovigilância, utilizando como medicamento de referência um inibidor seletivo da recaptação de serotonina, a sertralina. Na investigação realizada entre os dados dos idosos institucionalizados no Lar São Vicente de Paula em Alfenas, foram selecionados dados referentes aos idosos que estavam em uso de sertralina. Notou-se maior prevalência da população feminina e a presença da polifarmácia, o que gerou a suspeita em relação a interações medicamentosas e efeitos adversos. O estudo demonstrou que a sertralina possui contribuições seguras para população idosa, mas com a presença de alguns efeitos adversos mais prevalentes, como sonolência, cefaleia e efeitos gastrointestinais. Além disso, foi exposto a complexidade da polifarmácia para que não exacerba alguns efeitos colaterais ou para que não haja a  possibilidade de surgimento de novos fatores adversos. Por fim, a pesquisa demonstrou incidência significativa de quedas nos pacientes institucionalizados, mas com a necessidade de uma análise mais profunda dos fatores contribuintes.