Histerectomia total após falha de ablação endometrial em paciente com endometriose e adenomiose / Total hysterectomy after failed endometrial ablation in a patient with endometriosis and adenomyosis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Bruno Rocha
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Siqueira, Pedro Leonardo Miranda, Ronconi, Matheus Kuster, Kelher, Igor Furlan, Cavassani, Vinicius Veloso, Rangel, Luis Felipe Scampini Siqueira, Trazzi, Lívia Selvatici
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46686
Resumo: INTRODUÇÃO: A endometriose, representa um tecido estromal e glandular endometrial fora da cavidade uterina, está presente em 5 a 15% das mulheres na menacme. Ademais, pode estar associada a dor pélvica crônica intensa e dispareunia, levando ao comprometimento da qualidade de vida da paciente. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 46 anos, casada, caucasiana e autônoma. Compareceu ao serviço de Urgência apresentando dor pélvica de forte intensidade de caráter cíclico e que aumentava durante o período menstrual associada a menorragia, além de dismenorreia progressiva de início há 4 anos. No passado foi submetida a uma ablação endometrial (AE), mas que não resolveu o quadro. Utilizava anticoncepcional oral combinado (ACO) para regularização dos ciclos menstruais. Relatou prole constituída e não ter desejo de nova gestação. Ao exame físico, face álgica e abdómen doloroso à palpação. Em Ultrassonografia transvaginal: útero de contornos irregulares, dimensões aumentadas e volume de 240cm³, aumento da vascularização miometrial ao Doppler, sugestivo de adenomiose. Posteriormente, foi solicitado uma ressonância magnética da pelve e se obteve sinais de endometriose profunda. DISCUSSÃO: O grande desafio no manejo da endometriose profunda, além do diagnóstico adequado, é estabelecer uma proposta terapêutica que pode ser cirúrgica, focando na ressecção completa das lesões ou a terapia clínica com a medicação visando a melhora da dor. Há outros tratamentos para ajudar nas demais sintomatologias, como a utilização do adesivo de estradiol. CONCLUSÃO: Após a paciente ter sido submetida a uma histerectomia total teve o quadro resolutivo associado a utilização de adesivo de estradiol. É importante ressaltar a individualização do tratamento de dor pélvica, respeitando questões como constituição de prole e a idade da paciente. 
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