Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurança
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032001000600005 |
Resumo: | Objetivos: avaliar os resultados das primeiras 104 polipectomias histeroscópicas em nossa instituição de ensino. Métodos: estudo retrospectivo descritivo. Foram revistos os registros das primeiras 136 histeroscopias cirúrgicas realizadas no serviço, sendo 104 polipectomias. Foram avaliadas características das pacientes operadas como idade, paridade, fase da vida reprodutiva e sintomatologia; número e tamanho dos pólipos e os resultados em relação às complicações e remissão dos sintomas. Resultados: as pacientes tinham em média 52,7 anos, sendo três quartos delas multíparas. Encontravam-se na pós-menopausa 60 pacientes (57,7% do grupo). Cerca de metade das pacientes apresentavam sintomas atribuíveis aos pólipos, sendo o sangramento anormal o mais comum (47,1%). Em 16,3% dos casos havia mais de um pólipo, sendo que 84% deles mediam mais de 1 cm. A única complicação imediata de importância foi uma perfuração uterina, sendo que as complicações tardias foram raras e sem gravidade. O tempo médio de seguimento foi de 9 meses. Em 82% das pacientes houve remissão das queixas. Apenas 8,2% das pacientes necessitaram de histerectomia complementar, todas com outras doenças uterinas, como mioma, adenomiose ou hiperplasia endometrial atípica, a qual foi encontrada em apenas 1 paciente. Conclusões: a polipectomia histeroscópica mostrou-se método simples, seguro e eficaz no tratamento dos pólipos endometriais. A seleção das pacientes deve ser rigorosa para evitar procedimentos cirúrgicos complementares. |
id |
FEBRASGO-1_bc7a651db55e17d3c2cb4ff89b330d9a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-72032001000600005 |
network_acronym_str |
FEBRASGO-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurançaPólipo endometrialHisteroscopiaSangramento anormalHisterectomiaObjetivos: avaliar os resultados das primeiras 104 polipectomias histeroscópicas em nossa instituição de ensino. Métodos: estudo retrospectivo descritivo. Foram revistos os registros das primeiras 136 histeroscopias cirúrgicas realizadas no serviço, sendo 104 polipectomias. Foram avaliadas características das pacientes operadas como idade, paridade, fase da vida reprodutiva e sintomatologia; número e tamanho dos pólipos e os resultados em relação às complicações e remissão dos sintomas. Resultados: as pacientes tinham em média 52,7 anos, sendo três quartos delas multíparas. Encontravam-se na pós-menopausa 60 pacientes (57,7% do grupo). Cerca de metade das pacientes apresentavam sintomas atribuíveis aos pólipos, sendo o sangramento anormal o mais comum (47,1%). Em 16,3% dos casos havia mais de um pólipo, sendo que 84% deles mediam mais de 1 cm. A única complicação imediata de importância foi uma perfuração uterina, sendo que as complicações tardias foram raras e sem gravidade. O tempo médio de seguimento foi de 9 meses. Em 82% das pacientes houve remissão das queixas. Apenas 8,2% das pacientes necessitaram de histerectomia complementar, todas com outras doenças uterinas, como mioma, adenomiose ou hiperplasia endometrial atípica, a qual foi encontrada em apenas 1 paciente. Conclusões: a polipectomia histeroscópica mostrou-se método simples, seguro e eficaz no tratamento dos pólipos endometriais. A seleção das pacientes deve ser rigorosa para evitar procedimentos cirúrgicos complementares.Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia2001-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032001000600005Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.23 n.6 2001reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)instacron:FEBRASGO10.1590/S0100-72032001000600005info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Hélio de Lima Ferreira FernandesAlencar,Arinaldo Vasconcelos deCarvalho,Maria do Socorro AlvesMenelau,Silvana RochaCosta,Laura Olinda Bregieiro Fernandespor2003-06-27T00:00:00Zoai:scielo:S0100-72032001000600005Revistahttp://www.scielo.br/rbgohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppublicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br1806-93390100-7203opendoar:2003-06-27T00:00Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurança |
title |
Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurança |
spellingShingle |
Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurança Costa,Hélio de Lima Ferreira Fernandes Pólipo endometrial Histeroscopia Sangramento anormal Histerectomia |
title_short |
Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurança |
title_full |
Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurança |
title_fullStr |
Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurança |
title_full_unstemmed |
Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurança |
title_sort |
Histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio para polipectomia endometrial: eficácia e segurança |
author |
Costa,Hélio de Lima Ferreira Fernandes |
author_facet |
Costa,Hélio de Lima Ferreira Fernandes Alencar,Arinaldo Vasconcelos de Carvalho,Maria do Socorro Alves Menelau,Silvana Rocha Costa,Laura Olinda Bregieiro Fernandes |
author_role |
author |
author2 |
Alencar,Arinaldo Vasconcelos de Carvalho,Maria do Socorro Alves Menelau,Silvana Rocha Costa,Laura Olinda Bregieiro Fernandes |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa,Hélio de Lima Ferreira Fernandes Alencar,Arinaldo Vasconcelos de Carvalho,Maria do Socorro Alves Menelau,Silvana Rocha Costa,Laura Olinda Bregieiro Fernandes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pólipo endometrial Histeroscopia Sangramento anormal Histerectomia |
topic |
Pólipo endometrial Histeroscopia Sangramento anormal Histerectomia |
description |
Objetivos: avaliar os resultados das primeiras 104 polipectomias histeroscópicas em nossa instituição de ensino. Métodos: estudo retrospectivo descritivo. Foram revistos os registros das primeiras 136 histeroscopias cirúrgicas realizadas no serviço, sendo 104 polipectomias. Foram avaliadas características das pacientes operadas como idade, paridade, fase da vida reprodutiva e sintomatologia; número e tamanho dos pólipos e os resultados em relação às complicações e remissão dos sintomas. Resultados: as pacientes tinham em média 52,7 anos, sendo três quartos delas multíparas. Encontravam-se na pós-menopausa 60 pacientes (57,7% do grupo). Cerca de metade das pacientes apresentavam sintomas atribuíveis aos pólipos, sendo o sangramento anormal o mais comum (47,1%). Em 16,3% dos casos havia mais de um pólipo, sendo que 84% deles mediam mais de 1 cm. A única complicação imediata de importância foi uma perfuração uterina, sendo que as complicações tardias foram raras e sem gravidade. O tempo médio de seguimento foi de 9 meses. Em 82% das pacientes houve remissão das queixas. Apenas 8,2% das pacientes necessitaram de histerectomia complementar, todas com outras doenças uterinas, como mioma, adenomiose ou hiperplasia endometrial atípica, a qual foi encontrada em apenas 1 paciente. Conclusões: a polipectomia histeroscópica mostrou-se método simples, seguro e eficaz no tratamento dos pólipos endometriais. A seleção das pacientes deve ser rigorosa para evitar procedimentos cirúrgicos complementares. |
publishDate |
2001 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2001-07-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032001000600005 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032001000600005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-72032001000600005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia |
publisher.none.fl_str_mv |
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.23 n.6 2001 reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) instacron:FEBRASGO |
instname_str |
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) |
instacron_str |
FEBRASGO |
institution |
FEBRASGO |
reponame_str |
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
collection |
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) |
repository.mail.fl_str_mv |
publicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br |
_version_ |
1754115937177436160 |