A relação entre a dieta e o Lúpus Eritematoso Sistêmico: uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Gabriela Esteves Trindade
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: e Dias, Gabriela Silva, Machado, Virna Gabriela Alves, Ferreira, Otávio Araújo, Coelho, Ingridi Alvarenga Calcavara, Vieira, Jorge Mafort, Freitas, Vinícius Cangussu, Pereira, Gustavo Henrique Gonçalves, da Costa, Matheus Evangelista
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60246
Resumo: Introdução: A Mudança nos padrão alimentar da população nas últimas sete décadas trouxe diversas repercussões no surgimento e tratamento de diversas patologias, entre elas o lúpus eritematoso sistêmico, uma vez há estudos que sugerem uma associação entre o LES é uma maior ingestão de carboidratos, álcool, cafeína é menor consumo de proteínas. O lúpus é uma doença autoimune sistêmica, que gera uma inflamação e dano tecidual, gerando no seu portador um conjunto de manifestações baseadas na fadiga, dores musculares, podendo gerar ansiedade e depressão. Objetivo: Analisar a relação entre a ingestão de certos grupos alimentares e complicações no processo inflamatório referente ao Lúpus Eritematoso Sistêmico. Metodologia: Revisão integrativa conduzida na base de dados Pubmed e Europe-PMC dos artigos dos últimos 5 anos (2017-2022) utilizando os descritores: “Lupus Erythematosus, Systemic” e “Diet”, aplicando o operador booleano AND. Foram excluídos os artigos que possuíam conflito de interesse, faziam correlação entre outras doenças e/ou comorbidades e que abordavam um alimento específico. Desenvolvimento: A fisiopatologia do LES está relacionada à formação de anticorpos e criação de imunocomplexos que se depositam em diversos órgãos e geraram manifestações clínicas. Com relação ao tratamento e controle da doença, os hábitos de vida - como prática de atividade física e cessação do tabagismo - e alimentares - dieta nutricionalmente equilibrada - estão intimamente relacionados aos prognósticos do paciente. Conclusão: A dietoterapia é necessária para evitar a piora do quadro, evidenciado a necessidade do controle da ingestão de carboidratos e minerais como sódio e zinco, controle da ingestão lipídica, prevalecendo o consumo de ácidos graxos mono e poli saturados e diminuindo a ingestão de ômega 6, por aumentar mediadores inflamatórios e também de aumentar o consumo de vitamina D.
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