Doença de Chagas Aguda no Brasil: aspectos epidemiológicos de 2018 a 2021
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67427 |
Resumo: | A Doença de Chagas (DC) é reconhecida como uma doença tropical negligenciada e constitui um desafio significativo para a saúde pública na América Latina. O Brasil, em particular, enfrenta uma carga substancial da doença. Este estudo objetivou traçar o perfil epidemiológico da doença de Chagas aguda (DCA) no Brasil durante o período de 2018-2021. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram colhidos por meio de consulta ao DATASUS (http://www.datasus.gov.br). No período estudado, foram notificados 1.257 casos confirmados de DCA em todo o Brasil, com uma média de 314 casos por ano. A região Norte alberga a maioria dos casos no país, com 93,23% das notificações. Dentre os casos de DCA, 53,62% foram diagnosticados em indivíduos do gênero masculino. A faixa etária mais acometida foi a de 20 a 39 anos (34,12%), seguida pelos indivíduos de 40 a 59 anos (26,17%). No que diz respeito à cor/raça, 82,02% dos casos de DCA foram diagnosticados em indivíduos que se autodeclararam como pardos e a via oral foi a provável forma de transmissão em 86,63% dos casos. A maioria dos diagnósticos de DCA (95,22%) foram realizados por meio de exames laboratoriais e apenas 1,11% dos casos (14) resultaram em óbito devido a prováveis complicações da doença. Em conclusão, este estudo epidemiológico fornece uma visão abrangente do panorama da DCA no Brasil entre 2018 e 2021. Os resultados destacam a gravidade do desafio enfrentado pelo país em lidar com essa enfermidade, especialmente na região Norte, onde a maioria dos casos foi registrada. |
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