Síndrome de Meares-Irlen em adolescente: relato de caso / Meares-Irlen syndrome in an adolescent: a case report

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Pedro Dias
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: de Figueiredo, Bárbara Queiroz, Oliveira, Rúbia Carla
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/39260
Resumo: INTRODUÇÃO: a síndrome de Meares-Irlen, também conhecida como Síndrome da Sensibilidade Escotópica, de caráter hereditário, constitui-se como uma alteração visuoperceptual, originada por um descompasso da aptidão de adaptação à luz que gera alterações no córtex visual, assim como déficits na leitura, entre tantas outras dificuldades, interferindo diretamente no processo de aprendizagem, afetando o rendimento escolar e as relações interpessoais dos indivíduos com a síndrome. METODOLOGIA: trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em pesquisa que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo pesquisador é o instrumento indispensável. RELATO DE CASO: Trata-se de um paciente do sexo masculino, 18 anos, com queixa principal de dificuldade de estudo através de aparelho eletrônicos e de leitura, náuseas, cefaleia, sono e fotofobia a páginas brancas dos livros, quadro este que, geralmente, caracteriza-se pelo período da infância, sendo tratado, inicialmente, como dificuldade de concentração e aprendizagem. Desse modo, o paciente foi referenciado a departamento de neurovisão, e ao ser submetido a testes de oculomotricidades e eficiências no processamento visual até o córtex visual, demonstrou-se retardo na capacidade de leitura e distorções compatíveis com distorções em rios e embaçados e diminuição do campo visual. Ademais, o tratamento consistiu em uso de filtros coloridos em formas de transparência de acetato coloridas, a fim de que o paciente não sinta desconforto visual quando exposto à luminosidade e contrastes, ou seja, “lentes overlay”. DISCUSSÃO: Na Síndrome de Meares-Irlen, ao contrário da dislexia, estão ausentes as alterações na percepção auditiva, escrita invertida, pronuncia incorreta, dificuldade na aquisição da fala e escrita, escrita espelhada e déficits na compreensão de ordens verbais, cuja intervenção deve ser supervisionada por fonoaudiólogos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A identificação da Síndrome de Meares-Irlen é feita por profissionais da saúde e educação devidamente capacitados a identificar os portadores da síndrome, através da classificação do grau de intensidade das dificuldades visuoperceptuais dos casos suspeitos. 
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