Influência do glúten na inflamação neurológica no Autismo: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Lucyneide Rocha
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Araujo, Aline Oliveira, Dutra, Thaís Cristina Guimarães, Lopes, Angélica Silva Varão, Barreto, Andressa Silva de Carvalho, Santos, Giulliana Melo Carneiro de Freitas, e Silva, Renan Fialho, Carvalho, Carlos Eduardo de Araújo, Nogueira, Maria Eduarda Rossigalli Castrechini, Álvares, Rachel Fernandes, Pereira, Thayna Barbosa, Araujo, Elaine Oliveira, da Silva, Nadya Nunes, Andrade, Theresa Kerolayne Sousa, da Costa, Greta Maria Murad
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64797
Resumo: Introdução: O transtorno do espectro do autismo (TEA) é caracterizado por comprometimento no desenvolvimento neurológico, alterações nas interações sociais e nas habilidades de comunicação, que podem ser acompanhadas por estereotipias e processamento sensorial anormal. Além disso, crianças com TEA podem apresentar padrões restritos e repetitivos de comportamento, como aderência excessiva a rotinas, interesses fixos e intensos em objetos específicos, hipersensibilidade ou hipoatividade sensorial e seletividade alimentar. Objetivo: Tem como objetivo compreender e verificar a influência do glúten a inflamação neurológica no autismo. Metodologia: Configura-se como uma revisão integrativa realizada com as bases Google Scholar e Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO), onde foram selecionados  7 artigos, publicados entre os anos de 2018 e 2023, nos idiomas português e inglês. Discussão:  Os resultados obtidos apontam que a dieta sem glúten e sem caseína em crianças e adolescentes com TEA é capaz de reduzir significativamente alguns sintomas, como hiperatividade, agressividade, sintomas gastrointestinais. Além de aumentar os níveis de atenção e melhorar a fala. Foi visto ainda, que há uma comunicação muito importante entre a microbiota do trato gastrointestinal e o cérebro para que ocorra desenvolvimento cognitivo e comportamental normal, demonstrando que ela tem papel fundamental no neurodesenvolvimento. Conclusão: Portanto, conclui-se que as alterações gastrointestinais em autistas contribuem para a má degradação e absorção de proteínas grandes, como o glúten consequentemente causar inflamação. Acredita-se que essa inflamação trabalhe como neuropeptídios e fazendo com que a função neurológica seja alterada. Porém, ainda existem diversas lacunas no conhecimento científico acerca dos benefícios e malefícios, que essa alimentação e suplementação específica pode acarretar ao desenvolvimento psicomotor de crianças com diagnóstico do TEA, sendo necessários mais estudos acerca dessa relação. 
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