O uso da Indocianina Verde (ICG) em hepatectomias robóticas: uma revisão não sistemática / The Use of Indocyanine green (ICG) in robotic hepatectomies: a non-systematic review

• Autor(a) principal: Siqueira, Sávio Lana
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Costa, Guilherme Galvone Fonseca, Rosa, Gustavo Salman, Goulart, Igor Nunes, Torres, Marcela Gallinari da Costa, Machado, Raquel Athayde Braga
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46231
• topic: indocianina; procedimentos cirúrgicos robóticos; neoplasias hepáticas.

Objetivo: O artigo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre o uso da Indocianina Verde nas hepatectomias robóticas. O intuito do trabalho é apresentar como essa recente técnica é executada, assim como estabelecer as vantagens que ela trás diante dos métodos convencionais e suas limitações vigentes. Introdução: A hepatectomia é um procedimento cirúrgico que tem se tornado cada vez mais seguro. Visando aprimorar a navegação intraoperatória pelas estruturas tridimensionais, os procedimentos robóticos podem ser realizados de forma guiada por fluorescência, a partir da aplicação de Indocianina verde (ICG). Metodologia: Essa é uma revisão não sistemática que tem como base artigos científicos publicados sobre o uso de Indocianina Verde em hepatectomias robóticas, utilizando-se os bancos de dados LILACS, Pubmed, Scielo, com seleção de artigos publicados nos últimos 14 anos. Resultado: A aplicação da técnica intraoperatória da ICG permite a identificação e o melhor entendimento de marcos anatômicos na cirurgia hepatobiliar: anatomia das artérias, veia porta e ductos biliares. O uso da ICG é indicado como método de alta sensibilidade na identificação de tumores malignos, o que aumenta a precisão da ressecção hepática e o estadiamento cirúrgico do câncer. Conclusão: A abordagem de tumores hepáticos é complexa e envolve inúmeras variáveis. É inegável que essa é uma técnica extremamente útil para as cirurgias oncológicas hepáticas, sendo necessário maiores estudos e aplicabilidades para a ICG.