Atitudes da equipe de enfermagem frente ao erro de medicação em um hospital no extremo Norte do Brasil / Nursing staff attitudes towards medication errors in a hospital in the extreme North of Brazil
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/31796 |
Resumo: | A administração de medicamentos faz parte das atribuições que devem ser realizadas pelos profissionais da enfermagem, assim como sua atuação é importante nos processos de análise de riscos, prevenindo incidentes como os erros de medicação. Objetivo: Avaliar os principais erros de medicação e as condutas tomadas por profissionais de enfermagem em unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital de referência em Boa Vista-RR. Método: A pesquisa consistiu em um estudo do tipo exploratório-descritivo, de abordagem quantitativa, baseado em aplicação de questionário. A coleta de dados ocorreu no período de junho a julho de 2018, após aprovação pelo CEP-UFRR sob o parecer nº 2.453.304. Profissionais da enfermagem atuantes em UTI do hospital compuseram a amostra do estudo, sendo excluídos aqueles que estavam afastados de suas atividades. Resultados: Um total de 70 profissionais aceitaram participar do estudo, a análise dos questionários mostrou que esses profissionais são formados principalmente pelo sexo feminino (70,0%, n = 49), são adultos jovens com até 34 anos de idade (50,0%, n = 35), casados (42,8%, n = 30), possuem uma carga horária semanal de até 32 horas (90,0%, n = 63), ingressaram na instituição há no máximo 5 anos (77,2%, n = 54) e trabalham em unidade de terapia intensiva da instituição há no máximo 4 anos (54,3%, n = 38). Os erros de medicação mais observados foram administração em horário diferente (59,4%, n = 38) medicação não aprazada (34,3%, n = 22) e medicamento administrado em paciente diferente (32,9% n = 21). Em relação às condutas tomadas frente ao erro, 59,4% (n = 41) comunicam outro profissional, porém não realizam o registro, 33,3% (n=23) intensificam o cuidado e 30,4% (n = 21) monitoram o paciente. Conclusões: A realização desta pesquisa permitiu identificar a ocorrência de erros de medicação no local do estudo, bem como verificar que a maioria dos profissionais não notifica os erros, indicando desconhecimento ou falha no processo de registro. |
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