Os novos tratamentos farmacológicos para Nefropatia Diabética: uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Lima, Luana Alves
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Lopes, Monique Cassiano, Almeida, Thaise Fontes, Rezende, Giovanna Aparecida Marques, Ribeiro, Nathália Campos Moreira Leal
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62349
• topic: nefropatia; Doença Renal Crônica; SGLT2; Diabetes

Realizar uma revisão sistemática da literatura abordando o mecanismo de ação dos Inibidores do Cotransportador de Sódio-Glicose-2 e como esses medicamentos atuam na nefropatia diabética, demonstrando sua eficácia em pacientes portadores desta doença. Trata-se de uma revisão de literatura realizada com artigos da base de dados Lilacs, Medline e Pubmed. Para a busca dos artigos foram utilizadas quatro palavras chaves: nefropatia, doença renal crônica, SGLT2 e diabetes. Após realizar todos os cruzamentos entre os descritores, foram encontrados 103 artigos, sendo selecionados 26 para leitura, análise e discussão de seus resultados entre os seis pesquisadores independentes. Foi observado, ao longo dos estudos, que a Nefropatia Diabética é a complicação crônica que acomete de 20 a 40 % dos indivíduos diabéticos e tende a evoluir com agravamento da função renal, se não tratada. Diante disso, os Inibidores do Cotransportador de Sódio-Glicose-2 são utilizados como terapia adicional usada concomitantemente aos medicamentos de primeira linha. Dentro dos seus efeitos, atuam na proteção renal, cursando com redução do risco da progressão da doença renal e ainda na redução da incidência de doenças cardiovasculares. O mecanismo de ação dessas drogas no rim é principalmente por vias não glicêmicas, já o efeito cardíaco, acredita-se que consiste em redução do volume plasmático total em cerca de 7 %. Além de tais resultados, deve-se lembrar da variável metabólica, que resulta em perda calórica pelo aumento da excreção urinária de glicose, efeito desejado para pacientes com as disfunções aqui citadas. Conclui-se, portanto, que o uso da classe medicamentosa como terapia adicional, em pacientes portadores de nefropatia diabética, mostrou-se benéfica. Sendo assim, houve melhora significativa do curso da doença, melhor controle glicêmico e pressórico. Além disso, observa-se também benefícios como perda ponderal e proteção cardiovascular dentro dos padrões de segurança.