Uso da pele de tilápia (Oreochromis niloticus) no tratamento de queimaduras superficiais / Use of tilapia skin (Oreochromis niloticus) in the treatment of surface burns

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Vanessa de Jesus Guedes
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Araújo, Laécyo Nascimento, Costa, Mariana da Cunha, Duarte, Ana Paula Cunha, Souza, Yasmim da Silva, Viana, Geovane Moura, Silva, Natalia Marques, Brandão, Brígida Maria Gonçalves de Melo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/44748
Resumo: As queimaduras são uma das maiores agressões que o organismo pode vir a sofrer, podendo ser superficiais ou até chegar a camadas profundas. Com base nisso, tem-se procurado novas alternativas de curativos que ajudem no processo de cicatrização. Assim, surge como opção a pele de tilápia do Nilo para uso no tratamento de queimaduras superficiais. Buscar na literatura científica evidências sobre o que vem sendo estudado acerca do uso da pele de tilápia no tratamento de queimaduras superficiais. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde nas bases de dados LILACS e MEDLINE, de agosto a novembro de 2021, considerando artigos originais publicados nos últimos cinco anos, disponíveis na íntegra em português ou inglês e utilizando as palavras chaves, queimaduras e pele de tilápia. Foram encontradas 10 publicações na busca inicial. Ao aplicar os critérios de inclusão, 06 artigos foram selecionados, mas após leitura dos resumos, 05 artigos responderam à pergunta norteadora e foram considerados como amostra. As evidências mostraram que a pele de tilápia tem boa aderência ao leito da ferida, promove reepitelização e ajuda na cicatrização e diminuição dos efeitos colaterais se comparada a outras alternativas de tratamento. Por ter morfologia e estrutura semelhante à da pele humana, espera-se que o tratamento com xenoenxerto de pele de tilápia seja em breve estabelecido como um sistema seguro, que mais pesquisas possam ser realizadas acerca desta temática e que seu uso possa ser cada vez mais frequente no SUS (Sistema Único de Saúde) e redes privadas, devido à sua alta disponibilidade, eficácia e baixo custo.
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