A infecção do HIV/AIDS em lésbicas na capital do estado do Pará entre 2007 e 2018 / HIV/AIDS reported cases in lesbians in the capital of the state of Pará between 2007 and 2018
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46653 |
Resumo: | As mulheres brasileiras representam 30% dos casos de HIV/AIDS do país. No Brasil há grande disparidade regional de IDH e cobertura dos serviços de saúde. A epidemia entre as mulheres que fazem sexo exclusivamente com mulheres é desconhecida, gerando assim uma situação de fragilidade para caracterização da infecção/doença nessa parcela da população. Devido à escassez de estudos sobre a saúde sexual entre mulheres lésbicas e a infecção do HIV/AIDS, o presente estudo visa contribuir para a compreensão do cenário epidemiológico da infecção/doença entre mulheres que fazem sexo com mulheres e verificar de que forma as políticas públicas contribuem para prevenção desta infecção sexualmente transmissível. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e a série temporal das taxas de diagnóstico do HIV/AIDS entre lésbicas no período de 2007-2018 na capital do estado do Pará. Métodos: é um estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por todos os casos de lésbicas diagnosticadas e notificadas com HIV/AIDS pela Secretaria do Estado de Saúde do Pará (SESPA) no período de 2007-2018. Foram excluídas do estudo aquelas que se autodeclararam bissexuais. Resultados: A maioria das mulheres que fazem sexo com mulheres com HIV/AIDS possuíam entre 25-29 anos (20,9%), se autodeclararam pardas (69,3%), estudaram até o ensino fundamental (46,8%) e apresentavam empregos que não necessitam de escolaridade elevada. Todas foram notificadas como AIDS e entre 2016-2018 ocorreram a maioria dos casos. A exposição sexual foi predominante, sendo que apenas duas referiram atividade sexual sem proteção com homens. Conclusão: é necessário reconhecer as especificidades e os riscos que mulheres que fazem sexo com mulheres se expõem e discutir métodos de prevenção do HIV/AIDS. Assim será possível criar políticas públicas eficazes e adequadas. |
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A infecção do HIV/AIDS em lésbicas na capital do estado do Pará entre 2007 e 2018 / HIV/AIDS reported cases in lesbians in the capital of the state of Pará between 2007 and 2018minorias sexuais e de gêneroaidshiveducação sexual.As mulheres brasileiras representam 30% dos casos de HIV/AIDS do país. No Brasil há grande disparidade regional de IDH e cobertura dos serviços de saúde. A epidemia entre as mulheres que fazem sexo exclusivamente com mulheres é desconhecida, gerando assim uma situação de fragilidade para caracterização da infecção/doença nessa parcela da população. Devido à escassez de estudos sobre a saúde sexual entre mulheres lésbicas e a infecção do HIV/AIDS, o presente estudo visa contribuir para a compreensão do cenário epidemiológico da infecção/doença entre mulheres que fazem sexo com mulheres e verificar de que forma as políticas públicas contribuem para prevenção desta infecção sexualmente transmissível. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e a série temporal das taxas de diagnóstico do HIV/AIDS entre lésbicas no período de 2007-2018 na capital do estado do Pará. Métodos: é um estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por todos os casos de lésbicas diagnosticadas e notificadas com HIV/AIDS pela Secretaria do Estado de Saúde do Pará (SESPA) no período de 2007-2018. Foram excluídas do estudo aquelas que se autodeclararam bissexuais. Resultados: A maioria das mulheres que fazem sexo com mulheres com HIV/AIDS possuíam entre 25-29 anos (20,9%), se autodeclararam pardas (69,3%), estudaram até o ensino fundamental (46,8%) e apresentavam empregos que não necessitam de escolaridade elevada. Todas foram notificadas como AIDS e entre 2016-2018 ocorreram a maioria dos casos. A exposição sexual foi predominante, sendo que apenas duas referiram atividade sexual sem proteção com homens. Conclusão: é necessário reconhecer as especificidades e os riscos que mulheres que fazem sexo com mulheres se expõem e discutir métodos de prevenção do HIV/AIDS. Assim será possível criar políticas públicas eficazes e adequadas.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-04-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4665310.34119/bjhrv5n2-244Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 2 (2022); 6771-6783Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 2 (2022); 6771-67832595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46653/pdfCopyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessPaes, Carlos Jaime Oliveirade Freitas, Marcelle AgraSantiago, Ariel TavaresVieira, Michele Pereira da Trindadeda Silva, Andréia Cardosoda Silva, Adriana Cardosode Sousa, Kessia CastroSá, Samuel Cardoso2022-05-02T19:46:54Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/46653Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-05-02T19:46:54Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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