A infecção do HIV/AIDS em lésbicas na capital do estado do Pará entre 2007 e 2018 / HIV/AIDS reported cases in lesbians in the capital of the state of Pará between 2007 and 2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paes, Carlos Jaime Oliveira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: de Freitas, Marcelle Agra, Santiago, Ariel Tavares, Vieira, Michele Pereira da Trindade, da Silva, Andréia Cardoso, da Silva, Adriana Cardoso, de Sousa, Kessia Castro, Sá, Samuel Cardoso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46653
Resumo: As mulheres brasileiras representam 30% dos casos de HIV/AIDS do país. No Brasil há grande disparidade regional de IDH e cobertura dos serviços de saúde. A epidemia entre as mulheres que fazem sexo exclusivamente com mulheres é desconhecida, gerando assim uma situação de fragilidade para caracterização da infecção/doença nessa parcela da população. Devido à escassez de estudos sobre a saúde sexual entre mulheres lésbicas e a infecção do HIV/AIDS, o presente estudo visa contribuir para a compreensão do cenário epidemiológico da infecção/doença entre mulheres que fazem sexo com mulheres e verificar de que forma as políticas públicas contribuem para prevenção desta infecção sexualmente transmissível. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e a série temporal das taxas de diagnóstico do HIV/AIDS entre lésbicas no período de 2007-2018 na capital do estado do Pará. Métodos: é um estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por todos os casos de lésbicas diagnosticadas e notificadas com HIV/AIDS pela Secretaria do Estado de Saúde do Pará (SESPA) no período de 2007-2018. Foram excluídas do estudo aquelas que se autodeclararam bissexuais. Resultados: A maioria das mulheres que fazem sexo com mulheres com HIV/AIDS possuíam entre 25-29 anos (20,9%), se autodeclararam pardas (69,3%), estudaram até o ensino fundamental (46,8%) e apresentavam empregos que não necessitam de escolaridade elevada. Todas foram notificadas como AIDS e entre 2016-2018 ocorreram a maioria dos casos. A exposição sexual foi predominante, sendo que apenas duas referiram atividade sexual sem proteção com homens. Conclusão: é necessário reconhecer as especificidades e os riscos que mulheres que fazem sexo com mulheres se expõem e discutir métodos de prevenção do HIV/AIDS. Assim será possível criar políticas públicas eficazes e adequadas.
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