Rompendo fronteiras para o controle do Cancer de Colo de Útero no estado do Amazonas / Breaking boundaries for the control of Cervical Cancer in Amazonas state

• Autor(a) principal: Loureiro, Nina Rosa Gomes de Oliveira
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Cicchelero, Laiz Mangini, Monteiro, Jessica Vanessa Menezes, Moreno, Márcia Outsuka, Tejeda, Fabiana da Silva, de Almeida, Maria de Lourdes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/44224
• topic: Neoplasias do colo do útero; Prevenção de doenças; Acesso aos serviços de saúde.

O CCU (Câncer de Colo de Útero) é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo e estima-se que 300 milhões de mulheres possuam infecção por HPV (Papilomavírus Humano), principal causador do deste câncer. Há um risco para todas as portadoras, de que a infecção por HPV progrida para câncer cervical invasivo. Das 311.000 mortes por CCU a cada ano, mais de 85% delas ocorrem em países de baixa e média renda, e em locais com acessibilidade geográfica de difícil acesso como as regiões de fronteira. A rede assistencial exerce grande influência sobre a situação de saúde no território transfronteiriço e a dificuldade de acesso aos serviços especializados pode acarretar falta ou diagnóstico tardio e com isso, a demora no tratamento, afetando diretamente as pacientes portadoras de Câncer do Colo do Útero. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, utilizando as informações da representação espacial das taxas brutas de incidência de neoplasia maligna do colo do útero estimada para o ano de 2020. Resultado: O estado do Amazonas apresenta o maior índice nacional com 33,08 casos para 100.000 mulheres, 115% a mais que a média do país, seguido por Tocantins com 27,9 casos/100.000 mulheres, ambos pertencentes à região Norte, sendo necessário, discutir e implementar estratégias voltadas para promoção da saúde da mulher tragam adesão ao exame objetivando diminuir os diagnósticos tardios e eventuais agravamentos da neoplasia.