Pancreatite aguda grave: Diagnóstico e tratamento / Serious acute pancreatitis: Diagnosis and treatment
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/20848 |
Resumo: | A pancreatite aguda (PA) é uma doença inflamatória do pâncreas e corresponde a uma das patologias mais comuns que acometem o trato gastrointestinal. Clinicamente, varia de quadros leves a graves com alta mortalidade. Sua incidência tem aumentado na contemporaneidade devido ao aumento da obesidade. O diagnóstico segue critérios do Acute Pancreatitis Classification Working Group, que considera fatores clínicos, laboratoriais e de imagem. Segundo a classificação de Atlanta pode ser leve, moderadamente grave e grave. A maioria dos casos são leves, contudo os graves apresentam elevada morbidade, representando a importância de estudo do tema. Para avaliar tais pacientes é necessário considerar a clínica, associada a alterações laboratoriais e de imagem. A tomografia computadorizada (TC) de abdome com contraste venoso é o melhor exame para avaliar o pâncreas. A ressonância magnética (RM) ou a colangiopancreatografia por RM são alternativas para detectar necrose parenquimal. A utilização de classificações nos permite estratificar a severidade da pancreatite aguda, dentre elas: Ranson, APACHE II, BISAP, Glasgow/Imrie, SAPS II e CTSI. O manejo do paciente deve ser realizado nas primeiras 48-72 horas e inclui monitorização, hidratação, nutrição e antibioticoterapia. PA requer uma intervenção em casos de suspeita ou evidência comprovada de pancreatite necrosante infectada com piora clínica, principalmente em casos de necrose encapsulada. Quanto ao tipo de procedimento, opta-se por alternativas minimamente invasivas e prefere-se uma abordagem tardia. No manejo das complicações é preferível uma abordagem multidisciplinar. Quanto ao prognóstico do paciente com PA necro-hemorrágica, ele é variável e depende da extensão do processo de necrose. |
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Pancreatite aguda grave: Diagnóstico e tratamento / Serious acute pancreatitis: Diagnosis and treatmentPancreatitePancreatite Necrosante AgudaPancreatite Hemorrágica Aguda.A pancreatite aguda (PA) é uma doença inflamatória do pâncreas e corresponde a uma das patologias mais comuns que acometem o trato gastrointestinal. Clinicamente, varia de quadros leves a graves com alta mortalidade. Sua incidência tem aumentado na contemporaneidade devido ao aumento da obesidade. O diagnóstico segue critérios do Acute Pancreatitis Classification Working Group, que considera fatores clínicos, laboratoriais e de imagem. Segundo a classificação de Atlanta pode ser leve, moderadamente grave e grave. A maioria dos casos são leves, contudo os graves apresentam elevada morbidade, representando a importância de estudo do tema. Para avaliar tais pacientes é necessário considerar a clínica, associada a alterações laboratoriais e de imagem. A tomografia computadorizada (TC) de abdome com contraste venoso é o melhor exame para avaliar o pâncreas. A ressonância magnética (RM) ou a colangiopancreatografia por RM são alternativas para detectar necrose parenquimal. A utilização de classificações nos permite estratificar a severidade da pancreatite aguda, dentre elas: Ranson, APACHE II, BISAP, Glasgow/Imrie, SAPS II e CTSI. O manejo do paciente deve ser realizado nas primeiras 48-72 horas e inclui monitorização, hidratação, nutrição e antibioticoterapia. PA requer uma intervenção em casos de suspeita ou evidência comprovada de pancreatite necrosante infectada com piora clínica, principalmente em casos de necrose encapsulada. Quanto ao tipo de procedimento, opta-se por alternativas minimamente invasivas e prefere-se uma abordagem tardia. No manejo das complicações é preferível uma abordagem multidisciplinar. Quanto ao prognóstico do paciente com PA necro-hemorrágica, ele é variável e depende da extensão do processo de necrose.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-12-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2084810.34119/bjhrv3n6-164Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 6 (2020); 17487-17506Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 6 (2020); 17487-175062595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/20848/16643Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessOkabayashi, Nathalia Yuri TanakaCasaca, Maria Carolina GuimarãesRodrigues, Marcus Vinicius RozoMartins, Everton Pontes2021-01-08T20:12:59Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/20848Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2021-01-08T20:12:59Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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