Avaliação da adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica / Assessment of adherence to treatment for hypertension
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv4n4-156 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/33881 |
Resumo: | O objetivo geral da pesquisa foi avaliar a prevalência da adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) entre pessoas adultas em acompanhamento no ambulatório de especialidades. O estudo foi descritivo e transversal. Participaram 151 pessoas, com idade mínima de 18 anos e diagnóstico médico de HAS, em assistência ambulatorial pelo menos seis meses. A coleta de dados foi realizada por estudantes de medicina entre outubro de 2019 a março de 2020. Caracterizou-se os participantes com 14 variáveis sociodemográficas. Para a adesão ao tratamento da HAS, usou-se duas escalas validadas e um questionário elaborado pelos autores sobre fatores que podem interferi-la. Executou-se análise bidimensional para variáveis categorizadas e univariada para independentes A maioria dos 152 participantes, por faixa etária, tinha até 69 anos (71,7%), era mulher (59,2%), natural do estado de São Paulo (73,7%), casado (64,5%), branco (63,8%), utilizava medicamentos (99,3%), até três eram para HAS (92,8%), os conseguiam pelo SUS (69,8%) e com baixo (0-3) grau de dificuldade (88,6%). Os resultados evidenciaram prevalências de adesão ao tratamento de 89,9%, 38,2% e 10,5% respectivamente para Medida de Adesão ao Tratamento (MAT), Teste de Batalla e Tratamento Não Medicamentoso. Sete variáveis estavam associadas à adesão ao tratamento da HAS: escolaridade, estado civil, número de moradores da casa, quantidade de refeições realizadas por dia, quantidade diária de medicamentos prescritos para hipertensão, histórico de IAM e atividade física. Acredita-se que a vida do hipertenso passa a ser norteada com hábitos influenciados pelo saber prático. O papel ocupado pela mulher, arranjo, tamanho e composição familiar, envolvimento entre os moradores nas atividades do lar, ter vinculo conjugal com outra pessoa, independentemente da situação civil, provavelmente proporciona cuidado mútuo e maior adesão ao tratamento da HAS. A cultura machista pode inferir na não adesão masculina e a atividade física ainda é o maior desafio. |
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O objetivo geral da pesquisa foi avaliar a prevalência da adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) entre pessoas adultas em acompanhamento no ambulatório de especialidades. O estudo foi descritivo e transversal. Participaram 151 pessoas, com idade mínima de 18 anos e diagnóstico médico de HAS, em assistência ambulatorial pelo menos seis meses. A coleta de dados foi realizada por estudantes de medicina entre outubro de 2019 a março de 2020. Caracterizou-se os participantes com 14 variáveis sociodemográficas. Para a adesão ao tratamento da HAS, usou-se duas escalas validadas e um questionário elaborado pelos autores sobre fatores que podem interferi-la. Executou-se análise bidimensional para variáveis categorizadas e univariada para independentes A maioria dos 152 participantes, por faixa etária, tinha até 69 anos (71,7%), era mulher (59,2%), natural do estado de São Paulo (73,7%), casado (64,5%), branco (63,8%), utilizava medicamentos (99,3%), até três eram para HAS (92,8%), os conseguiam pelo SUS (69,8%) e com baixo (0-3) grau de dificuldade (88,6%). Os resultados evidenciaram prevalências de adesão ao tratamento de 89,9%, 38,2% e 10,5% respectivamente para Medida de Adesão ao Tratamento (MAT), Teste de Batalla e Tratamento Não Medicamentoso. Sete variáveis estavam associadas à adesão ao tratamento da HAS: escolaridade, estado civil, número de moradores da casa, quantidade de refeições realizadas por dia, quantidade diária de medicamentos prescritos para hipertensão, histórico de IAM e atividade física. Acredita-se que a vida do hipertenso passa a ser norteada com hábitos influenciados pelo saber prático. O papel ocupado pela mulher, arranjo, tamanho e composição familiar, envolvimento entre os moradores nas atividades do lar, ter vinculo conjugal com outra pessoa, independentemente da situação civil, provavelmente proporciona cuidado mútuo e maior adesão ao tratamento da HAS. A cultura machista pode inferir na não adesão masculina e a atividade física ainda é o maior desafio. |
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