Epidemiologia do Zika vírus em pacientes atendidos pela 15ª Regional de Saúde do Paraná, Brasil, entre janeiro de 2015 e maio de 2017: Epidemiology of Zika virus in patients attended by the 15th Regional Health of Paraná, Brazil, between January 2015 and May 2017

• Autor(a) principal: Elpidio, Laise Nayana Sala
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: de Moraes, Amarilis Giaretta, Alves, Hugo Vicentin, do Amaral, Greicy Cezar, Sell, Ana Maria, Visentainer, Jeane Eliete Laguila, Teston, Ana Paula Margioto
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51592
• topic: estudos epidemiológicos; infecção pelo Zika Vírus; sistemas de informação em saúde; Vírus da Zika

O vírus Zika (ZIKV) foi considerado um problema de saúde pública e está relacionado a microcefalia e a Síndrome de Guillain-Barré. Embora a infecção pelo ZIKV tenha diminuído drasticamente nos últimos tempos, ainda há casos prováveis notificados dessa infecção. Atualmente, não há medicamentos específicos e nem vacinas para a infecção pelo ZIKV. O objetivo desse estudo foi realizar uma análise epidemiológica descritiva de dados da população acometida pela infecção do ZIKV e fornecidos pela 15ª Regional de Saúde (RS) do estado do Paraná. A análise epidemiológica foi realizada por meio de dados fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação de casos atendidos na 15ª RS e confirmados por laboratório para ZIKV. No nosso estudo, entre janeiro de 2015 e maio de 2017, foram confirmados 351 casos de ZIKV. A média de idade dos indivíduos afetados pelo ZIKV é de 38 ±17 anos. Cerca de 65% dos indivíduos eram do sexo feminino, a maioria dos casos contraíram a infecção de ZIKV de forma autóctone, autodeclararam-se raça branca e residentes de zona urbana. Cerca de 96% dos casos evoluíram para a cura. Não houve relatos de microcefalia ou Síndrome de Guillain-Barré. Em suma, esse estudo apresentou o perfil epidemiológico de pacientes infectados pelo ZIKV e atendidos na 15ª RS do estado do Paraná e identificou que os casos de ZIKV não foram graves em nossa região.