Movimento antivacina: a pandemia da década

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Xavier, Fernanda Queiroz
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Lopes, Bianca Mendes Martins Archanjo, Pagliari, Luciano Lemos, de Barros, Bruno Rodrigues Maia, Pavan, Laura Garcia, Rodrigues, Maria Clara Castilho, Mendonça, Ana Beatriz Lopes, Santos, Amanda Vilela, Pereira, Mariana Freitas, Vieira, Guilherme Alves, do Valle, Marcela Guerra, Almeida, Letícia de Albuquerque, e Ferro, Amanda Ferreira, Moreira, Karine Nunes, de Oliveira, Camilla Stéfani, Pontes, Henrique Melo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67114
Resumo: O termo vacina advém do latim Vaccinus, que significa “derivado da vaca”. Este nome está relacionado ao médico inglês Edward Jenner, o inventor da vacina contra varíola, a primeira da história. No Basil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973, se consolidou como uma das intervenções de saúde mais relevante das últimas décadas. Por muitos anos, o PNI foi capaz de cumprir o seu papel e inúmeras doenças foram erradicadas do Brasil, no entanto, desde 2016, a redução da cobertura vacinal vem diminuindo drasticamente no país e no mundo. Nesse cenário, este trabalho tem como objetivo analisar a queda do índice de cobertura vacinal e o aumento do movimento antivacina no Brasil, avaliando e discutindo as causas dessa tendência que vem ganhando destaque no país e no mundo. Este trabalho foi uma pesquisa bibliográfica, por meio de uma revisão integrativa da literatura. Para nortear a revisão integrativa, foi utilizada a seguinte questão: porque o movimento antivacina vem aumentando no Brasil? A busca das produções científicas foi realizada na biblioteca virtual PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde. Foi constatado que desde o início dos anos 90 o índice de imunização em crianças e adolescentes era superior a 95%, o que indicava uma boa cobertura vacinal no país e excelente adesão da população ao Programa Nacional de Imunização. No entanto, desde 2016 esse índice vem caindo 15 a 20% de forma recorrente, atingindo, em 2017, apenas 84% do objetivo esperado É certo que a o índice de imunização no país e no mundo vem caindo ao longo dos anos, demonstrando uma propensão da população ao descrédito de pesquisas e estudos científicos. A vacina é um dos maiores marcos já atingidos pela humanidade e é uma das responsáveis pela erradicação de inúmeras doenças letais, bem como do auxílio no aumento da expectativa de vida da população mundial.
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