Adesão às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, Marilisa Berti de Azevedo, 1948-
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Lima, Margareth Guimarães, 1968-
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1646424
Resumo: Analisar a adesão da população às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil. Inquérito de saúde, realizado pela internet, com amostragem em cadeia, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. A intensidade da adesão à restrição de contato físico foi analisada segundo características sociodemográficas, utilizando-se modelos de regressão logística para investigar associações com ‘Nenhuma/pouca adesão’. Dos 45.161 participantes, 74,2% (73,8-74,6%) relataram intensa adesão às medidas. O grupo que não aderiu às medidas foi composto homens (31,7%), com idade de 30 a 49 anos (36,4%), baixa escolaridade (33,0%), trabalhando durante a pandemia (81,3%), residentes nas regiões Norte (28,1%) e Centro-Oeste (28,5%) do país. Houve importante redução das taxas de crescimento diário, de 45,4 para 5,0%. Grande parte da população brasileira aderiu às medidas de restrição de contato físico, o que, possivelmente, contribuiu para reduzir a disseminação da COVID-19
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