Avaliação de pacientes vítimas de trauma cranioencefálico com sinais de intoxicação alcoólica.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grzelczak,Angela Cirlei
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Ceccon,Andressa, Guetter,Camila Roginski, Pimentel,Silvania Klug
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912019000500152
Resumo: RESUMO Objetivo: avaliar, em vítimas de traumatismo cranioencefálico, a influência da intoxicação alcoólica no tempo para submissão destes pacientes à tomografia de crânio, comparando também os achados tomográficos nos pacientes alcoolizados e não alcoolizados. Métodos: estudo retrospectivo de 183 pacientes com traumatismo cranioencefálico, divididos em dois grupos: 90 alcoolizados e 93 não alcoolizados. Foi calculado o intervalo de tempo desde a chegada do paciente ao pronto socorro até a realização da tomografia para comparação entre os grupos, e analisados os achados tomográficos. Resultados: no grupo alcoolizado, o percentual de pacientes do sexo masculino foi maior, a idade predominante situava-se entre os 31 e os 40 anos, a agressão foi o mecanismo de trauma mais frequente e estes pacientes apresentaram valores mais baixos na escala de coma de Glasgow. Observou-se que não houve diferença estatística entre os dois grupos quanto ao intervalo de tempo para realização de tomografia, bem como, em relação aos achados tomográficos. Além disso, nos pacientes alcoolizados, quando correlacionados os valores da escala de coma de Glasgow com o intervalo de tempo, não houve diferença entre valores de 13 a 15 (traumatismo cranioencefálico leve) e os iguais ou menores do que 12 (traumatismo cranioencefálico moderado e grave). Conclusão: os sinais de intoxicação alcoólica não influenciaram no intervalo de tempo para realização da tomografia. Os pacientes alcoolizados apresentaram escores mais baixos na escala de coma de Glasgow por efeito direto do álcool e não por uma maior prevalência de achados tomográficos.
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