Indicações e resultados para o uso expandido da oclusão ressuscitativa por balão endovascular da aorta - REBOA.
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912019000500303 |
Resumo: | RESUMO A oclusão ressuscitativa por balão endovascular da aorta (REBOA) é utilizada para controlar hemorragias não compressíveis do tronco como uma opção menos invasiva e com menos distúrbios fisiológicos quando comparado à toracotomia de emergência com clampeamento da aorta. Isso permite a melhora dos parâmetros hemodinâmicos até que a cirurgia definitiva seja realizada. É utilizada no trauma como uma medida para prevenir o colapso hemodinâmico em pacientes que estão em choque hemorrágico grave, mantendo a perfusão do cérebro e do coração enquanto diminui o sangramento distal até que o controle da hemorragia possa ser realizado. As principais complicações relatadas são insuficiência renal aguda, amputações de membros inferiores e óbitos. O objetivo desse estudo foi avaliar a expansão do uso do REBOA em situações não traumáticas de outras áreas da medicina, assim como, avaliar os resultados obtidos até o momento. Uma pesquisa online do PubMed, Medline e SciELO foi realizada com o termo "REBOA" nos últimos cinco anos, e os artigos incluídos foram os 14 que descrevem especificamente o uso do REBOA para condições não traumáticas. Os resultados sugerem que o uso do REBOA levou a um melhor controle do sangramento e aumento da pressão arterial, reduzindo a necessidade de transfusão de sangue e permitindo que os pacientes sobrevivam ao tratamento definitivo das lesões. Concluindo, o uso expandido do REBOA para emergências não traumáticas parece ser eficaz, mas estudos prospectivos e protocolos bem estabelecidos devem ser desenvolvidos para maximizar os resultados. |
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Indicações e resultados para o uso expandido da oclusão ressuscitativa por balão endovascular da aorta - REBOA.HemorragiaHipovolemiaHemorragia GastrointestinalHemorragia UterinaProcedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos.RESUMO A oclusão ressuscitativa por balão endovascular da aorta (REBOA) é utilizada para controlar hemorragias não compressíveis do tronco como uma opção menos invasiva e com menos distúrbios fisiológicos quando comparado à toracotomia de emergência com clampeamento da aorta. Isso permite a melhora dos parâmetros hemodinâmicos até que a cirurgia definitiva seja realizada. É utilizada no trauma como uma medida para prevenir o colapso hemodinâmico em pacientes que estão em choque hemorrágico grave, mantendo a perfusão do cérebro e do coração enquanto diminui o sangramento distal até que o controle da hemorragia possa ser realizado. As principais complicações relatadas são insuficiência renal aguda, amputações de membros inferiores e óbitos. O objetivo desse estudo foi avaliar a expansão do uso do REBOA em situações não traumáticas de outras áreas da medicina, assim como, avaliar os resultados obtidos até o momento. Uma pesquisa online do PubMed, Medline e SciELO foi realizada com o termo "REBOA" nos últimos cinco anos, e os artigos incluídos foram os 14 que descrevem especificamente o uso do REBOA para condições não traumáticas. Os resultados sugerem que o uso do REBOA levou a um melhor controle do sangramento e aumento da pressão arterial, reduzindo a necessidade de transfusão de sangue e permitindo que os pacientes sobrevivam ao tratamento definitivo das lesões. Concluindo, o uso expandido do REBOA para emergências não traumáticas parece ser eficaz, mas estudos prospectivos e protocolos bem estabelecidos devem ser desenvolvidos para maximizar os resultados.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912019000500303Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.46 n.5 2019reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/0100-6991e-20192334info:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro Júnior,Marcelo Augusto FontenelleMaurício,Andressa DanielCosta,Cassia Tieni KawaseNéder,Paola RezendeAugusto,Samara de SouzaDi-Saverio,SalomoneBrenner,Meganpor2019-12-12T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912019000500303Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2019-12-12T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false |
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RESUMO A oclusão ressuscitativa por balão endovascular da aorta (REBOA) é utilizada para controlar hemorragias não compressíveis do tronco como uma opção menos invasiva e com menos distúrbios fisiológicos quando comparado à toracotomia de emergência com clampeamento da aorta. Isso permite a melhora dos parâmetros hemodinâmicos até que a cirurgia definitiva seja realizada. É utilizada no trauma como uma medida para prevenir o colapso hemodinâmico em pacientes que estão em choque hemorrágico grave, mantendo a perfusão do cérebro e do coração enquanto diminui o sangramento distal até que o controle da hemorragia possa ser realizado. As principais complicações relatadas são insuficiência renal aguda, amputações de membros inferiores e óbitos. O objetivo desse estudo foi avaliar a expansão do uso do REBOA em situações não traumáticas de outras áreas da medicina, assim como, avaliar os resultados obtidos até o momento. Uma pesquisa online do PubMed, Medline e SciELO foi realizada com o termo "REBOA" nos últimos cinco anos, e os artigos incluídos foram os 14 que descrevem especificamente o uso do REBOA para condições não traumáticas. Os resultados sugerem que o uso do REBOA levou a um melhor controle do sangramento e aumento da pressão arterial, reduzindo a necessidade de transfusão de sangue e permitindo que os pacientes sobrevivam ao tratamento definitivo das lesões. Concluindo, o uso expandido do REBOA para emergências não traumáticas parece ser eficaz, mas estudos prospectivos e protocolos bem estabelecidos devem ser desenvolvidos para maximizar os resultados. |
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