Modificação técnica para a gastrectomia vertical
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202013000600016 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A técnica operatória da gastrectomia vertical ainda não foi totalmente padronizada e, por isso, existem questões a serem resolvidas. Há tendência dela ter seu uso cada vez mais frequente, uma vez que já provou ser efetiva na perda de peso, com baixa morbimortalidade e bons resultados pós-operatórios. Contudo, a doença do refluxo gastroesofágico, que pode dela resultar, ainda não está bem elucidada. OBJETIVO: Apresentar variante técnica para a gastrectomia vertical que deixa o estômago totalmente tubulizado e sem manipulação nos esfíncteres pilórico e esofágico inferior. TÉCNICA: Inicia-se a gastrectomia vertical com a ligadura dos vasos da grande curvatura tendo como referência anatômica o piloro até o ângulo esofagogástrico. O grampeamento inicia-se também a partir do piloro na mesma direção. Para modelagem é utilizada sonda de Fouchet 32 F . O grampeamento é feito justo à sonda modeladora. Finaliza-se com sobressutura da linha de grampeamento e drenagem tipo "sump". RESULTADOS: O procedimento foi utilizado em 55 pacientes portadores de IMC entre 35 e 41. As complicações nesse grupo foram: duas fístulas ao nível do ângulo esofagogástrico, uma torção do tubo gástrico e uma conversão pós-operatória para derivação gástrica em Y-de-Roux por refluxo gastroesofágico intratável com medicamentos. As fístulas foram tratadas por procedimento endoscópico com dilatação e septotomia. Disfagia leve por torção respondeu satisfatoriamente com dilatação endoscópica. O maior período de seguimento foi de dois anos. A perda do excesso de peso foi de de 67,7% em um ano e de 69,7% em dois. Os pacientes que eram portadores de diabete melito tipo 2 apresentaram controle da doença em 84,6% no primeiro ano e 91,6% no segundo. Outras comorbidades tiveram controle em todos os casos. CONCLUSÃO: A variante técnica proposta para a gastrectomia vertical deixa o estômago totalmente tubulizado, em pequeno calibre, propiciando diminuição da cavidade gástrica livre e manutenção da atividade funcional dos esfíncteres naturais. Contudo, pode levar a refluxo gastroesofágico indesejado, que precisa ser melhor mensurado em pesquisas futuras. |
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