Apendicectomia videolaparoscópica: análise prospectiva de 300 casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,André Luiz Gonçalves de
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Oti,André Takashi, Yasojima,Edson Yuzur, Ikegami,Helder Costa, Hage,Pedro Antônio Mufarrej, Valente,Tárik Olívar de Nunes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202008000200006
Resumo: RACIONAL: A apendicectomia é o tratamento de escolha para os casos de apendicite aguda e a evolução das técnicas operatórias faz da videocirurgia boa opção terapêutica. OBJETIVO: Analisar os achados clínicos e demográficos de 300 pacientes com apendicite aguda, bem como a viabilidade e evolução intra e pós-operatória das apendicectomias videolaparoscópicas neles realizadas. MÉTODOS: Foram estudados todos os pacientes com diagnóstico confirmado de apendicite submetidos à cirurgia videolaparoscópica no Hospital da Beneficência Nipo-Brasileira da Amazônia, no período de agosto de 2000 a julho de 2008, com a utilização de protocolo para a coleta de dados. Ele incluía dados demográficos, aspectos clínicos e de achados físicos para o diagnóstico, resultados do leucograma, aspectos técnicos do procedimento cirúrgico, posição do apêndice, fase de inflamação apendicular, operações associadas realizadas, tempo operatório, complicações pós-operatórias e a recuperação pós-operatória. RESULTADOS: Observou-se que a maioria dos pacientes encontrava-se entre a segunda e terceira décadas e a apendicite era mais comum nos homens. Dor em fossa ilíaca direita, febre, náuseas e vômitos ocorreu em 65,44% e 84,29% apresentaram leucocitose. A disposição anatômica apendicular mais encontrada foi pélvica em 84,29% dos casos, seguida da retrocecal com 7,14%, da retrocecal-subserosa com 5,71% e da subserosa com 2,86%. Em 10% dos casos foram realizadas operações associadas. A média de tempo operatório foi de 55 minutos, com taxa de conversão de 2%. Não foram observadas complicações intra-operatórias e as pós-operatórias foram de 7,1%. O tempo de internação ficou na média de 48,5 horas. O retorno às atividades habituais ocorreu em média de 5 dias. CONCLUSÃO: A apendicectomia videocirurgia é procedimento seguro, eficaz com restabelecimento rápido dos pacientes, devendo ser sempre pensada quando for tratado quadro de apendicite aguda em qualquer idade.
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